Polícia avalia se vereador que matou vizinho cometeu homicídio doloso

Polícia avalia se vereador que matou vizinho cometeu homicídio doloso

Pouco mais de uma semana após o presidente da Câmara Municipal de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, matar um vizinho a tiros, a Polícia Civil ainda tem dúvidas sobre como vai concluir o inquérito.

A corporação ainda avalia se o parlamentar Miguel Zahdi Neto (PSD), mais conhecido como Neto Fadel, agiu em legítima defesa, se houve excesso de legítima defesa ou se ele cometeu homicídio doloso (com intenção de matar) em relação a morte do empresário Guilherme de Quadros Becher, baleado por Fadel.

A informação foi repassada pelo delegado Luiz Gustavo Timossi, após ele ouvir os familiares da vítima, nesta quarta-feira (27). O empresário Guilherme de Quadros Becher foi morto durante uma troca de tiros com o presidente da Câmara Municipal de Castro, em um condomínio de chácaras em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

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O desentendimento entre os vizinhos teria começado por conta de barulho de crianças. Becher teria sido o primeiro a atirar e o vereador revidou. Pessoas que estavam no condomínio teriam tentado dialogar com a vítima para acalmar os ânimos, mas sem sucesso.

Desde o início das investigações, o delegado afirma que aguarda os resultados da perícia das armas para confirmar a quantidade de tiros e o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) para atestar quantos atingiram Becher – para, então, definir se o inquérito continua considerando a legítima defesa, ou não.

A defesa da família de Becher afirma que o empresário atirou contra a grama, e que após acertá-lo, o vereador continuou atirando mesmo com o empresário caído no chão. Já a defesa do vereador afirma que Becher atirou contra ele e seus familiares, e que agiu em legítima defesa.

Informações: Marlon Santiago

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