Atletas e pessoas que praticam atividades de alto impacto também podem sofrer com incontinência urinária


Mas há tratamentos e formas de reduzir os escapes de urina. Bigfral
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Assistindo às Olimpíadas de Paris 2024, é comum ouvir de atletas tudo que abdicaram para se dedicar ao esporte, como enfrentaram lesões, cirurgias e tratamentos. Atletas ou pessoas que praticam exercícios de alto impacto se queixam de dores crônicas, por exemplo, e há aqueles que enfrentam a incontinência urinária. Isso porque atividades que exigem mais força podem prejudicar a sustentação e a contenção da musculatura pélvica, enfraquecendo o assoalho pélvico.
“Um salto, uma corrida, um arremesso ou o levantamento de peso, como no caso do halterofilismo, aumentam a pressão abdominal sobre os músculos do assoalho pélvico e os órgãos pélvicos. Muitas vezes, essa pressão abdominal excessiva supera a capacidade da musculatura e dos esfíncteres, que também estão inseridos nesse assoalho pélvico, de suportar o impacto. Isso pode resultar em um tipo de incontinência urinária, conhecida como incontinência urinária aos esforços”, explica Mariane Castiglione, fisioterapeuta pélvica e presidente da Associação Brasileira pela Continência B. C. Stuart
Segundo a especialista, praticantes de qualquer esporte podem passar pelos escapes de urina, embora eles sejam mais comuns entre aqueles que correm, fazem saltos, como o salto com vara, e o cross fit, pelo impacto repetido que sofrem durante essas atividades.
Atletas profissionais, que geralmente começam cedo a realizar a atividade esportiva, costumam se queixar da incontinência urinária depois de anos na prática do esporte. Os escapes podem começar de forma discreta, como no esforço físico ou com aquele desejo repentino de ir ao banheiro. “Se esse problema for negligenciado, pode se agravar com o tempo”, alerta a fisioterapeuta.
Tratamento
Se não tratado, outras complicações podem surgir, como infecções urinárias. “A falta de tratamento pode impactar na qualidade de vida em geral, afetando a autoestima, a autoimagem e até mesmo a vida sexual, uma vez que os episódios de incontinência podem ocorrer durante este momento. O desempenho do atleta também pode ser comprometido, tanto nos treinos quanto nas competições, pois essas perdas, quando não tratadas adequadamente, podem se tornar um problema maior e afetar significativamente a performance esportiva”.
Por isso, independentemente do grau ou da causa da incontinência, a orientação é procurar um médico – urologista ou ginecologista com conhecimento no tratamento de incontinência urinária – o quanto antes a fim de evitar o agravamento da condição e preservar a qualidade de vida geral
Depois de uma avaliação completa, com exames físicos e de imagem, o paciente vai ser orientado a iniciar o tratamento mais adequado para aquele caso.
Mariane explica que há três tipos de tratamentos: medicamentos, fisioterapia pélvica e cirurgia. “Cirurgias costumam ser reservadas para casos mais avançados, geralmente quando o problema foi negligenciado por um período prolongado. Já os medicamentos são indicados principalmente para incontinência urinária de urgência”, completa, dizendo que o acompanhamento com um fisioterapeuta pélvico é indicado tanto de forma preventiva quanto para tratamento.
Até que a pessoa inicie um tratamento, a especialista lembra que há algumas boas alternativas como o uso de roupas íntimas descartáveis para evitar odores e vazamentos, pois oferecem mais segurança e conforto, principalmente quando se está no início do tratamento e os resultados ainda não foram alcançados.
“Também é relevante mencionar que, em épocas como as Olimpíadas e Paraolimpíadas, falamos muito sobre esportes e atividade física. Alguns atletas com deficiências físicas, como cadeirantes, pessoas com lesões medulares ou amputações, também podem precisar usar proteções nas roupas. Para esses atletas, o uso de absorventes, cuecas descartáveis ou calcinhas descartáveis de qualidade é importante para evitar vazamentos”.
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A campanha Partiu Viver da marca incentiva quem sofre de incontinência urinária a não abrir mão do que ama fazer enquanto realiza o tratamento. Para isso, ajuda você a se sentir confiante e seguro em diferentes situações e contar com a Bigfral para poder viver momentos únicos.
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