Christina Applegate revela primeiros sintomas de esclerose múltipla: “Caí”

A atriz Christina Applegate, 53, revelou ter notado os primeiros sinais da esclerose múltipla (EM) durante as gravações da série “Disque Amiga para Matar”. A estrela foi diagnosticada com a doença autoimune que afeta o sistema nervoso central em 2021, mas relembrou um episódio específico durante as filmagens do piloto da série, que foi ao ar entre 2019 e 2022.

Em seu podcast, “MeSsy”, o qual apresenta ao lado de Jamie-Lynn Sigler — que também enfrenta a condição —, Christina contou à diretora do seriado, Liz Feldman, que a cena em que sua personagem, Jen Harding, corria por um campo foi um ponto de virada.

“Eu me lembro de ter caído naquele dia. Alô, primeiro sinal de EM! Então, sem querer deixar todo mundo para baixo, mas lá estava eu”, declarou.

A diretora também recordou o ocorrido: “Eu me lembro de você perdendo o equilíbrio algumas vezes enquanto filmávamos o piloto. Foi muito difícil entender o que estava acontecendo porque, você sabe, eu me lembro de uma vez em que já era muito tarde da noite. Provavelmente já estávamos filmando há 14 ou 15 horas… Parecia completamente razoável que qualquer pessoa estivesse desabando.”

Christina confirmou: “Era a esclerose múltipla.”

O diagnóstico da atriz foi anunciado em 2021, pouco antes do encerramento das gravações da produção da Netflix. Em uma entrevista anterior ao programa de Kelly Clarkson, em dezembro de 2022, Christina afirmou que filmar a temporada final a ajudou a processar o choque da notícia.

“A beleza de ‘Disque Amiga’ é que me deu, de certa forma, uma oportunidade estranha para lidar com isso. Eu não precisava estar ‘ligada’ o tempo todo, nem precisava fazer todas as piadas. Eu podia desmoronar em uma cena. E era, tipo, eu mesma. Era a minha alma realmente desabando, infelizmente, na frente do mundo. Mas, de certa forma, foi catártico e lindo.”

Recentemente, Christina abriu o coração sobre as dores intensas que enfrenta em meio a sua luta contra a condição. “Eu fico deitada na cama gritando — tipo, as dores agudas, o cansaço, a sensação de aperto. Às vezes, eu nem consigo pegar o meu telefone porque agora a doença avançou para as minhas mãos, então eu tento pegar o telefone ou o controle remoto para ligar a TV, e às vezes, eu nem consigo segurá-los. Não consigo abrir garrafas no momento”, desabafou.

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