Homem morto em briga com vizinho em Nova Iguaçu se ofereceu para pagar danos em carro, diz família


‘Ele não destruiu só uma família. Destruiu a infância de crianças que presenciaram tudo’, desabafa a cunhada da vítima. Alzimar da Silva Gomes, de 42 anos, foi baleado pelo vizinho no sábado (17). Ele deixa duas filhas pequenas. Homem morto em briga com vizinho em Nova Iguaçu teria se oferecido a pagar por danos ao veículo
A família do mecânico morto em uma briga com um vizinho no sábado (17) em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, afirma que, antes da morte, a vítima teria se oferecido a pagar por possíveis danos no carro do homem. A discussão teria sido depois que a bola do sobrinho de Alzimar da Silva Gomes, de 42 anos, bateu no carro do vizinho.
Alzimar trabalhava como lanterneiro de uma oficina mecânica junto com o irmão. Ainda de acordo com a família, ambos teriam ido negociar com o vizinho.
“O pai dele foi lá para conversar, para amenizar a situação, foi só para conversar mesmo. Infelizmente ele [vizinho] estava armado. No primeiro tiro no meu cunhado, meu cunhado caiu. Ele chegou perto e deu mais dois à queima-roupa”, afirma Bianca Rodrigues, cunhada da vítima.
Segundo Bianca, a bola não causou dano ao veículo. Ela conta que os meninos pediram desculpas ao vizinho pois já esperavam por uma reação negativa do vizinho.
“O rapaz sempre foi problemático e não gostava que as crianças jogassem bola no portão dele. A bola bateu no carro, ele se alterou, xingou as crianças e as crianças pediram desculpas para amenizar a situação porque já sabiam do histórico dele, mas infelizmente ele estava desnorteado”, explica.
O homem deixa duas filhas menores, uma de seis e outra de oito anos.
Homem é morto em briga com vizinho em Nova Iguaçu
Reprodução
O corpo de Alzimar da Silva Gomes, de 42 anos, foi velado no Cemitério Municipal de Iguaçu, logo no início desta segunda-feira (19). O enterro aconteceu às 13h.
“A família tá sofrendo muito. Ele não destruiu só uma família. Ninguém aqui está para ver um corpo, ele tem uma história, tem uma vida. Ele destruiu a infância de crianças que presenciaram tudo”, desabafa a cunhada.
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) afirma que está investigando o caso, que testemunhas serão ouvidas e que tenta localizar o suspeito para que o fato seja esclarecido.
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