MC Cabelinho versa sobre a dualidade humana em álbum que traz áudios de Capitão Guimarães e Chico Moedas


♫ NOTÍCIA
♪ A caminho dos 29 anos, a serem festejados em 28 de janeiro, Victor Hugo Oliveira do Nascimento –MC Cabelinho, na certidão de nascimento obtida nas quebradas do hip hop – coroa um 2024 vitorioso com a edição do álbum Não sou santo, mas não sou bandido, cujo título aparece grafado na capa, de forma estilística, como NSSMNSB.
Associado primordialmente ao trap, embora também transite por gêneros como rap, funk e drill ao longo da trajetória musical iniciada em 2016, o cantor, compositor e ator carioca – cria da comunidade do Cantagalo-Pavão-Pavãozinho – versa sobre a dualidade e complexidade da alma humana ao longo das 11 músicas do disco produzido por Cabelinho com o parceiro João Pedro Palma nos últimos dois anos.
Onze músicas selecionadas entre as cerca de 150 composições reunidas por Cabelinho na profícua parceria com Palma. “A ideia desse álbum é lembrar geral que todos somos humanos. As pessoas gostam muito de falar, afirmar sem saber, julgar sem conhecer a história inteira. Mas ninguém tá ligado no que se passa de verdade com o outro. O nome já diz: Eu não sou santo, mas não sou bandido”, resume Cabelinho.
Das 11 músicas do disco, duas – Carta aberta e Bala e fogo – já eram conhecidas. As outras nove – Nssmnsb, Tigrinho, Ng é perfeito, Acabou o amor, Terminei recentemente, Garrafa vazia, Quem me dera, Misericórdia e Mero pecador – eram inéditas até a chegada do álbum ao mundo digital na segunda-feira, 16 de dezembro.
Dentre o time de convidados do álbum, gravado com intervenções de manos do hip hop como Teto e Major RD, dois nomes chamam atenção por serem estranhos no ninho do trap: Ailton Guimarães Jorge, o bicheiro conhecido como Capitão Guimarães, e Chico Moedas.
O bicheiro, patrono da escola de samba Unidos de Vila Isabel, é ouvido em texto motivacional sobre o amor – “O sucesso se resume numa palavra: amor. Não há nada na vida que o amor não supere. Não há dificuldade que o amor não consiga vencer. Não há doença que o amor não consiga curar. Não há porta que o amor não consiga abrir. Não há muralha que o amor não consiga derrubar. Não há pecado que o amor não consiga redimir” – inserido na faixa final Mero pecador como áudio de tom épico.
Já Chico Moedas, alçado à fama como o namorado que traiu Luísa Sonza, é ouvido em áudio inserido ao fim da faixa Garrafa vazia, música em que Cabelinho versa sobre saudade e sofrência. Temas, aliás, que atravessam o álbum Não sou santo, mas não sou bandido em músicas que muitos ouvintes entendem como recados do MC para a atriz Bella Campos, ex-namorada de Cabelinho.
Capa do álbum ‘Não sou santo, mas não sou bandido – NSSMNSB’, de MC Cabelinho
Divulgação
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