Ibama apura impacto de carga tóxica no Rio Tocantins após desabamento de ponte

Equipes de emergência do Ibama avaliam o Rio Tocantins após a queda de cargas de ácido e pesticidas com o desabamento da ponte na BR-226, na divisa entre Tocantins (TO) e Maranhão (MA).

​De acordo com o presidente do instituto, Rodrigo Agostinho, técnicos do núcleo de prevenção e atendimento aos acidentes ambientais e climáticas (Nupaem) estão no local.

As buscas pelos desaparecidos chegaram a ser suspensas neste domingo (22) após a informação de que caminhões com produtos tóxicos caíram da ponte.

Ao todo, são dois tanques com capacidade para 79 toneladas de ácido sulfúrico e um caminhão com 22 mil litros de pesticidas.

Os dois tanques de ácido sulfúrico já foram localizados e vistoriados por mergulhadores, que não identificaram vazamento. Ainda não há informação sobre a carga de pesticida.

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Verba

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou nesta segunda-feira (23) que o governo vai destinar mais de R$ 100 milhões para a reconstrução da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre os estados do Maranhão e Tocantins, que desabou no domingo (22).

Renan decretou estado de emergência após vistoriar a área que caiu e deixou ao menos um morto confirmado e 15 desaparecidos. Segundo o ministro, o intuito é abreviar os procedimentos administrativos, para uma rápida reconstrução.

“Quero comunicar ao povo brasileiro que precisa dessa infraestrutura para se deslocar, tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista social, que vamos, com a emergência decretada, contratar a reconstrução da ponte ainda no exercício de 2024”, disse.

“Além do contrato neste ano, esperamos nos primeiros dias de 2025 dar ordem de serviço para todas as obras de engenharia que serão feitas aqui, com o compromisso de entregar esta ponte em 2025. Vamos trabalhar dedicadamente para fazer desta nova ponte um case de resolutividade”, completou o ministro.

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