CarMais – Edição da semana de 6 a 12 de fevereiro de 2025

Na palma da mão

A Ford divulgou um detalhe do novo Mustang GT Performance com transmissão manual que será lançado no Brasil. A foto destaca a placa numerada aplicada junto à alavanca de câmbio, revelando que o “pony car” será oferecido em edição limitada de 200 unidades. O Mustang comemorou em 2024 sessenta anos de estrada, mantendo a liderança do segmento de carros esportivos no mercado brasileiro, com um crescimento de 95% nas vendas após o lançamento do GT Performance de sétima geração. A versão do Mustang é equipada com o motor Coyote V8 de 5,0 litros com 488 cavalos de potência. Na opção automática de 10 marchas, o “muscle car” acelera de zero a 100 km/h em 4,6 segundos, contando ainda com carga da direção e dos amortecedores, ronco do motor e sensibilidade do acelerador configuráveis. Segundo a Ford, outras informações e especificações do Mustang com câmbio manual serão divulgadas mais próximo do lançamento do carro no Brasil, previsto para o primeiro semestre deste ano.

Novo motor “made in Brazil

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A Horse Powertrain deu início à produção do novo motor HR13, de 1,3 litro e quatro cilindros, em São José dos Pinhais, no Paraná, projetado especificamente para o mercado sul-americano. O novo HR13 tem 163 cavalos de potência e 25,4 kgfm de torque e equipará o SUV compacto Renault Duster, podendo estar ainda em outros modelos da marca francesa. Com investimento de R$ 100 milhões na fábrica paranaense da Horse, o novo HR13 será um dos principais produtos da unidade, que tem capacidade para fabricar até 600 mil motores por ano. A Horse Powertrain emprega mais de 9 mil pessoas em sete países, com sede em Madri, na Espanha, e fábricas em São José dos Pinhais, Córdoba (Argentina), Los Andes (Chile), Aveiro (Portugal), Bucareste (Romênia), Bursa (Turquia) e Sevilha e Valladolid (Espanha).

Perua” de pista

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A BMW define o novo M3 CS Touring – uma station wagon para os padrões brasileiros ­– como um carro com desempenho extremo e espaço para a família e suas bagagens. Equipado com motor 3.0 turbo, o modelo foi projetado para oferecer alto desempenho em pistas, incorporando várias tecnologias derivadas do automobilismo. A unidade de propulsão combina as características de alto desempenho que tornaram a BMW M reconhecida, com uma entrega de potência linear até os regimes mais elevados, complementada pela tecnologia M TwinTurbo. A potência do M3 Competition Touring com M xDrive foi elevada em 20 cavalos, chegando a um total de 550 cavalos a 6.250 rpm, com torque de 65,5 kgfm de 2.750 e 5.950 rpm, associado à transmissão automática de 8 marchas e à tração integral, Com esse conjunto, o M3 CS Touring acelera de zero a 100 km/h em apenas 3,5 segundos. Com produção limitada, o modelo começará a ser entregue a partir de março deste ano na Europa, Austrália, Coreia do Sul e no Japão. A edição especial será fabricada na mesma linha de produção do M3 sedã e do M3 Touring, em Munique. Não há previsão de vendas do M3 CS Touring no Brasil. E provavelmente nem deve haver, pois o mercado brasileiro “aposentou” esse tipo de modelo já faz algum tempo.

Segredos do motor a diesel

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Robustos, potentes e econômicos, além de oferecer alta performance, os motores a diesel – batizados assim em homenagem ao seu criador, o alemão Rudolf Diesel (1858-1913), filho de imigrantes alemães nascido em Paris – se tornaram mais populares nas picapes e nos SUVs após a chegada do sistema de injeção “common rail” a partir do início da segunda década deste século. Rudolf Diesel criou um motor a combustão interna no qual a ignição vem pela elevação da temperatura do ar no cilindro devido à compressão mecânica, por isso, também chamado de “motor de ignição por compressão”. O princípio difere dos propulsores que usam vela de ignição na mistura ar-combustível, como os a gasolina ou a gás. “Os motores a diesel produzidos a partir de 2013 utilizam o sistema EGR de redução de emissões, com a recirculação de parte dos gases emitidos para o coletor de admissão, reduzindo a temperatura de combustão e a emissão de poluentes. Mas para isso, é obrigatório que o abastecimento seja feito apenas com o diesel S10, com menos teor de enxofre”, explica Marlon Silva, coordenador-técnico da Takao, marca de componentes para motores comercializada pela Goop Distribuidora.

Prós e contras do Run Flat

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Muitos veículos europeus usam pneus com a tecnologia Run Flat, que permite rodar por cerca de 80 quilômetros com um deles furado, pois são construídos com paredes laterais reforçadas e ombros e talões mais rígidos. O pneu Run Flat pode ser consertado apenas uma vez e por profissionais especializados, assim mesmo, dependendo do dano que ele sofreu. Cortes ou perfurações na sua lateral não podem ser reparados. Os pneus com tecnologia Run Flat preservam o controle total do carro mesmo sem pressão e economizam o espaço que seria do estepe no porta-malas. Por outro lado, eles são muito mais caros – de 50% ao dobro do preço em comparação aos compostos “comuns” – e têm menos capacidade de absorção aos buracos da via. As principais fabricantes de pneus oferecem o Run Flat no Brasil. No entanto, o motorista precisa saber se o projeto de seu carro suporta sua utilização.

Estendendo a garantia

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A Toyota do Brasil explica mais detalhadamente o “Toyota 10”, programa que oferece garantia estendida de até uma década ou 200 mil quilômetros para os veículos da marca produzidos a partir de 2020. Sem custo adicional para o cliente, o programa incentiva que as manutenções preventivas e revisões sejam feitas apenas na rede autorizada da marca japonesa. A novidade foi apresentada na picape Hilux e no SUV SW4, ambos médios, em novembro do ano passado, passando a ser oferecida ao Corolla no mês seguinte e agora em todos os seus modelos vendidos no país. “O ‘Toyota 10’ é mais do que uma extensão de garantia. Queremos que cada proprietário de um veículo Toyota sinta a segurança de ter um parceiro confiável ao seu lado em toda a sua jornada”, destaca José Ricardo, diretor Comercial da Toyota do Brasil. Renovável anualmente ou a cada 10 mil quilômetros, o programa oferece proteção estendida para componentes essenciais como motor, transmissão, sistema de arrefecimento, freios, peças de carroceria e sistemas elétricos e eletrônicos. O limite é de dez anos ou 200 mil quilômetros para uso particular e 100 mil quilômetros para uso comercial.

Criatura do deserto

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A linha Raptor está completando 15 anos. Criada pela Ford Performance, divisão de veículos de alto desempenho e de competição da marca norte-americana, ela foi inspirada nos veículos Baja de corrida no deserto, recebendo também a alcunha de “monstro das trilhas”. A primeira Raptor teve como base a F-150, depois, vieram versões na Ranger e no Bronco. No Brasil, a linha é representada pela Ranger Raptor, equipada com motor 3.0 V6 biturbo GTDI de 397 cavalos. De acordo com a Ford, no desenvolvimento das Raptor, a proposta foi entregar mais do que potência e estilo. Foi preciso criar uma suspensão de alto desempenho, capaz de lidar com ambientes desérticos que mudam da noite para o dia ou a cada curva. “Um carro de performance geralmente tem como foco principal o motor. No caso da Raptor, a ‘joia da coroa’ é a suspensão. O desenvolvimento dos amortecedores Fox das Raptor é um exemplo de como a Ford utiliza as competições para testar novas tecnologias”, lembra Mark Rushbrook, diretor-global da Ford Performance.

Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação 

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