The Ninth Order produzido com URSA Mini Pro 4.6K G2 e Fairlight

A Blackmagic Design revelou que “The Ninth Order”, um filme sobrenatural da dupla de cineastas pai e filho Nick e Jess Ahern, marcou presença em diversos festivais de cinema internacionais, sendo exibido em 20 eventos e conquistando mais de 12 prêmios. O longa foi inteiramente captado com câmeras Blackmagic Design, e sua pós-produção foi realizada no DaVinci Resolve Studio, incluindo correção de cores, áudio, edição e efeitos visuais (VFX).

O filme foi protagonizado por John Jarratt, de “Wolf Creek – Viagem ao Inferno”, e foi gravado nas Blue Mountains, na Austrália. O drama sobrenatural conta a jornada de Jada, uma adolescente comum que, após a morte de seu pai distante, é inserida no mundo místico de um grupo secular conhecido como a Nona Ordem. Com seus amigos mantidos reféns pelo culto sobrenatural, a única esperança de Jada está em Finn, um jovem que pode ajudá-la a entender a morte de seu pai.

À medida que o filme começou a atrair a atenção de festivais de cinema internacionais, Nick e Jesse se viram diante do desafio de finalizar o longa e ajustar os formatos para atender aos diferentes padrões exigidos por cada evento.

Nick explicou: “A integração completa entre câmeras, edição, gradação e mixagem de som no ecossistema Blackmagic possibilitou que ‘The Ninth Order’ fosse produzido com um orçamento extremamente modesto. As ferramentas que utilizamos jamais impediram que nossa criatividade fluísse; sem contar que o visual e o som da versão final atestam a qualidade dos produtos Blackmagic. Os prêmios de cinematografia e edição que o filme já recebeu, competindo com produções de orçamentos cem vezes maiores, são prova disso.”

As filmagens do longa, realizadas com uma equipe de três pessoas ao longo de cinco dias em 2023, começaram com Nick usando câmeras digitais cinematográficas Blackmagic URSA Mini Pro 4.6K. Depois, assim que a Blackmagic Pocket Cinema Camera 6K Pro foi lançada, ele incorporou um modelo à produção.

Nick compartilhou sua trajetória como diretor de fotografia (DF) e editor do filme: “O fato de eu ser DF e ter quase a mesma experiência como editor tornou minha estreia como diretor de longas-metragens muito mais fácil. Eu conseguia sair de cada cena com a certeza de que tinha captado material suficiente para a edição e de que teria diversas opções. Isso também garantiu consistência em todas as etapas, desde a pré-produção até a pós-produção.”

O DaVinci Resolve Studio foi usado em toda a pós-produção, com Nick assumindo a edição e Michael Gissing, da Dig City Post, na Tasmânia, encarregado das cores, mixagem de som 5.1 e efeitos visuais. Gissing utilizou o DaVinci Resolve e os consoles Fairlight Desktop.

Ele detalhou seu trabalho no filme: “Eu fiquei animado em participar do projeto de Nick. Foram utilizadas locações reais, não sets, muitas vezes com iluminação controlada e, em alguns casos, apenas luz natural. Também realizamos filmagens noturnas e cenas com VFX, o que foi um excelente exercício para aprimorar minhas habilidades nessas áreas.

Além disso, foi gratificante saber que a edição havia sido feita no Resolve. Foi um alívio saber que eu receberia um projeto com tradução perfeita e sem problemas de reconexão de arquivos, já que, com as câmeras Blackmagic, praticamente não há risco de duplicação de nomes de arquivos. A integração do áudio diretamente na linha de tempo do Resolve também facilitou a pós-produção de som.”

Uma das ferramentas da Fairlight que Gissing utilizou foi o empilhamento não destrutivo de clipes em trilhas. Ela permitiu a sobreposição de clipes, ouvindo apenas a camada superior, o que facilitou enormemente a edição de diálogos e o controle de níveis, equalização e crossfades, sem a necessidade de distribuir os clipes por várias trilhas. Além disso, permitiu que as formas de onda fossem exibidas como sobreposição, facilitando a sincronização do ADR com um clipe de referência.

“Minha ferramenta favorita da Fairlight é o recurso de ADR. Ela me permite configurar uma sessão completa de foley, com a delimitação por personagem. Isso geralmente implica uma personagem real em sessões de ADR, mas também pode incluir categorias como ‘passos em madeira’ ou ‘passos na grama’, configuradas em uma lista com pontos precisos de início e fim de gravação, além de um texto exibido na tela para ajudar o artista de foley a avançar rapidamente durante a sessão de gravação. Filtrar a lista por personagem permite concluir todo o foley de um tipo específico antes de passar para a próxima tarefa de foley. A ferramenta também oferece pré-rolagem, contagem regressiva, barra de progresso e sinais de áudio, o que tornou o foley do filme extremamente consistente, rápido e com o uso mínimo de teclas”, concluiu.

Site relacionado: https://www.blackmagicdesign.com

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