Suspeito de ‘golpe do amor’ é preso pela Polícia Federal no Aeroporto de Confins


A Polícia Federal prendeu, na tarde desta quinta-feira (24/4), Carlos Alberto Ferraz de Oliveira Júnior, acusado de estelionato e condenado a mais de oito anos de prisão. Ele estava com um mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Paraná. Polícia prende suspeito de estelionato
Reprodução/TV Globo
A Polícia Federal prendeu, na tarde desta quinta-feira (24/4), Carlos Alberto Ferraz de Oliveira Júnior, acusado de estelionato e condenado a mais de oito anos de prisão. O suspeito foi capturado no Aeroporto Internacional de Confins, na Grande BH.
Carlos Alberto estava com um mandado de prisão em aberto expedido pela Justiça do Paraná desde janeiro de 2023, com base no artigo 171 do Código Penal — estelionato, e era considerado foragido desde então.
Segundo as investigações, ele se aproximava de mulheres por meio de relacionamentos afetivos, conquistando a confiança das vítimas para aplicar golpes financeiros. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do suspeito.
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Golpe
Em Belo Horizonte, uma mulher procurou a polícia após sofrer um prejuízo de aproximadamente R$ 160 mil. Ela afirmou ter sido de Carlos Alberto, após conhecê-lo por um aplicativo de relacionamento na internet. O caso aconteceu no ano passado.
A vítima, Alessandra Mendes, relatou na época que, após meses trocando mensagens, os dois se encontraram pessoalmente, mas a relação evoluiu rapidamente, até que começaram os pedidos de dinheiro. O suspeito costumava enviar mensagens onde prometia uma vida junto com a vítima (veja abaixo).
A mulher chego a planejar comprar uma casa, com a promessa que Carlos Alberto pagasse o imóvel. A vítima ainda comprou um vestido de noiva para o casamento, após seis meses de relacionamento.
“Eu não entendo pra que essa mentira que virou uma bola de neve. Eu nunca pedi nada a ele, é uma mentira que cresceu dele e que fui descobrindo. A imobiliária me contou que ele nunca tinha comprado a casa, as alianças também nunca foram pagas. Ele me fez comprar roupas para ele dizendo que me pagaria, mas o cartão dele não passava”, contou Alessandra à TV Globo à época.
Mensagens trocadas entre o suspeito e uma das vítimas
Reprodução/TV Globo
A Polícia Civil de Minas Gerais informou, à época das investigações, que há pelo menos cinco inquéritos abertos para apurar crimes de estelionato atribuídos ao suspeito. Além disso, a corporação contabiliza outros 29 registros de golpes semelhantes envolvendo o mesmo nome desde 2009, mas muitos deles foram arquivados após tramitar na Justiça.
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