Professora morta em SP: polícia encontra carro da vítima e realiza perícia

A Polícia Civil de São Paulo encontrou, neste sábado (3), o carro da professora Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, encontrada morta, na segunda-feira (28). De acordo com o boletim de ocorrência, a educadora foi encontrada com o pescoço amarrado com um cadarço e sinais de estrangulamento. Ela dava aulas de matemática em uma escola de alto padrão na capital.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o carro foi periciado e os trabalhos seguem para apurar se o crime configura latrocínio – roubo com consequência morte -, conforme registrado inicialmente, ou homicídio. As investigações do caso seguem sob sigilo pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Esposa, familiares e funcionários de prédio ouvidos

A polícia ouviu a esposa da professora, que teria sido a última pessoa a falar com ela, e outros familiares da vítima. Funcionários do prédio onde Fernanda morava também foram ouvidos.

Os investigadores analisam as imagens do sistema de vigilância do edifício de câmeras de monitoramento da região. O objetivo é estabelecer o percurso feito pelo veículo até o local onde o corpo foi encontrado.

Corpo encontrado após denúncia anônima

Na manhã de segunda-feira (28), após denúncia anônima, policiais militares encontraram o corpo no terreno localizado na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz, zona sul da capital paulista. O local é ermo e pouco iluminado. Fernanda estava caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, aparentando um pijama, e com sinais típicos de estrangulamento.

Os pertences dela – o celular e o automóvel – não foram encontrados, o que levou a polícia a suspeitar inicialmente de latrocínio. No mesmo dia, o foco das apurações passou a incluir o homicídio.

O corpo de Fernanda Bonin foi sepultado nesta quarta-feira, 30, em um cemitério de Santo André, na região do ABC paulista.

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