Uma operação coordenada entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública desarticulou um plano de ataque a bomba que teria como alvo o show da cantora Lady Gaga, neste sábado (03) em Copacabana. A ação, batizada de Operação Fake Monster, resultou na prisão de um homem no Rio Grande do Sul e na apreensão de um adolescente no Rio de Janeiro.
De acordo com a Riotur, aproximadamente 2,1 milhões de pessoas estiveram no evento.
De acordo com as autoridades, os suspeitos integravam um grupo que disseminava discurso de ódio e incitava ataques violentos, especialmente contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+. As investigações apontam que o ataque era tratado pelos envolvidos como um “desafio coletivo”, cujo objetivo era obter visibilidade nas redes sociais por meio de ações extremas.
Segundo a polícia, o grupo operava principalmente por meio de plataformas digitais, onde promovia a radicalização de adolescentes, incentivava automutilação e compartilhava conteúdos violentos, pedofilia e crimes de ódio como forma de pertencimento e desafio entre jovens.
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