Suprema corte dos EUA permite proibição de militares transgênero

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (6) que o governo de Donald Trump pode começar a aplicar imediatamente a proibição a militares transgênero.

A decisão representa uma grande vitória para o presidente em sua tentativa de fazer com que a Suprema Corte autorize várias partes de sua agenda para o segundo mandato, que foram bloqueadas por tribunais inferiores que analisam dezenas de contestações às suas políticas.

Os três integrantes liberais da Suprema Corte discordaram publicamente da decisão.

Entenda a proibição

Durante o primeiro mandato de Trump, que começou em 2017 e terminou em 2021, a Suprema Corte permitiu que ele aplicasse uma proibição semelhante a militares transgêneros.

Porém, essa proibição foi posteriormente revogada pelo presidente Joe Biden.

Com a nova proibição, “militares que tenham diagnóstico ou histórico atual de disforia de gênero, ou que apresentem sintomas consistentes a ela, serão processados ​​para desligamento do serviço militar“, segundo um memorando que descreve a política.

O Pentágono também não permitirá que americanos transgêneros se juntem a nenhuma força militar.

Em 2018, um instituto de pesquisa independente estimou que havia 14 mil soldados transgêneros em serviço militar americano. Porém, atualmente, ainda não está claro quantos indivíduos transgêneros servem nas Forças Armadas americanas.

Um alto funcionário da Defesa dos EUA disse anteriormente à CNN que há 4.240 militares ativos da reserva e da Guarda Nacional com diagnóstico de disforia de gênero, definida como o sofrimento psicológico que um indivíduo sente quando sua identidade de gênero difere do seu gênero de nascimento. Mas nem todo indivíduo transgênero tem disforia de gênero.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Suprema corte dos EUA permite proibição de militares transgênero no site CNN Brasil.

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