Donald Trump agita os mercados novamente ao anunciar uma entrevista coletiva para revelar o primeiro acordo comercial fechado pelos Estados Unidos. O evento está marcado para as 11h (horário de Brasília) desta quinta-feira (8).
Nas redes sociais, Trump adiantou que se trata de um “grande acordo comercial” com um país “grande e altamente respeitado”, posteriormente confirmando que é o Reino Unido. Esta revelação alimenta as especulações que circulavam desde o início da semana.
O mercado aguarda ansiosamente os detalhes deste acordo, que pode servir como referência para a política tarifária que os Estados Unidos pretendem adotar.
Paralelamente, permanecem as expectativas sobre as negociações com a China, programadas para o próximo final de semana na Suíça.
Tensões com a China e decisões do Fed
Trump já descartou a possibilidade de reduzir as tarifas de 145% para incentivar um acordo com a China, contrariando os pedidos de Pequim. Este cenário adiciona mais complexidade às já tensas relações comerciais entre as duas potências.
Enquanto isso, o mercado ainda digere a recente decisão do Federal Reserve (Fed) de manter as taxas de juros inalteradas.
Jerome Powell, presidente do Fed, reiterou que não há pressa para cortar os juros nos Estados Unidos, defendendo a autonomia da instituição e abrindo espaço para apostas na força do dólar.
Trump, por sua vez, criticou Powell, chamando-o de “tolo sem noção” e argumentando que “praticamente não há mais inflação nos Estados Unidos”.
Apesar das pressões, Powell mantém sua posição, afirmando que é apropriado ter paciência antes de realizar qualquer mudança nas taxas de juros.
O cenário econômico global permanece em observação, com os mercados atentos aos próximos movimentos de Trump, às negociações com a China e às futuras decisões do Fed sobre a política monetária americana.
Tarifas “recíprocas” de Trump não são o que parecem; entenda
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