Garman: Recuo de Trump sobre tarifas ainda exige cautela global

O recuo de Donald Trump em relação às tarifas impostas sobre a China e outros países é visto com otimismo pelos mercados financeiros, mas ainda é necessário cautela, segundo análise de Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas da Eurasia Group.

Segundo Garman, o protagonismo do secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, nas negociações com Índia, Japão e China tem sido visto positivamente pelos mercados. Bessent tem demonstrado preocupação com a intensidade das tarifas e argumentado que as medidas impostas aos chineses são insustentáveis.

Razões para cautela

Apesar do otimismo, Garman destaca que Trump ainda demonstra apoio a uma política tarifária focada na reindustrialização do país, “dando sinais de estar disposto a assumir um custo econômico para atender esse objetivo.”

Ao longo das últimas semanas, o presidente americano reconheceu que as tarifas terão um impacto negativo na inflação, podendo atingir também a empregabilidade. “Talvez as crianças vão ter duas bonecas ao invés de 30 e, talvez, as duas bonecas custem alguns dólares a mais do que custariam normalmente”, advertiu Trump.

O diretor-executivo da Eurasia aponta que, mesmo com recuos parciais, os Estados Unidos ainda poderão ter os maiores patamares tarifários desde 1930. Garman considera que as conversas sobre o “tarifaço” ainda devem se estender, podendo causar mais danos à economia americana e aumentando o risco de uma recessão.

A demora seria, segundo o especialista, devido à complexidade de se manter tratativas simultâneas com diversos países, como China e Canadá. “Logo, as negociações desses acordos devem levar tempo”, aponta Garman. Ele conclui que, embora o recuo seja construtivo, é necessário moderar o otimismo.

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