Exposição do Masp terá obras de Monet que nunca vieram ao hemisfério Sul

O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) anunciou a exposição “A Ecologia de Monet”, que revisitará a relação entre o impressionista francês e as transformações da natureza. A mostra estará aberta para visitação de sexta-feira (16) até o dia 24 de agosto e reunirá 32 quadros do pintor, sendo a maior parte deles peças que jamais estiveram no hemisfério Sul.

“É inegável que o artista teve um olhar atento para as transformações ambientais de seu tempo, documentando desde a industrialização crescente até fenômenos naturais, como enchentes e degelos. No entanto, a relação de Monet com a ecologia da época era outra, muito diferente das dimensões atuais do termo, tanto no campo das ciências do clima como no da história da arte”, afirma Fernando Oliva, um dos curadores da exposição.

“Ainda assim, é possível traçar leituras contemporâneas sobre o seu trabalho, especialmente se considerarmos a força e o impacto que sua obra segue exercendo na sociedade”

Na exposição, que contará também com a curadoria de Adriano Pedrosa e assistência de Isabela Ferreira Loures, a obra de Claude Monet será dividida em cinco núcleos:

  • Os barcos de Monet;
  • O Sena como Ecossistema;
  • Neblina e Fumaça;
  • O Pintor como Caçador;
  • Giverny:
  • Natureza Controlada

Monet foi um dos maiores nomes do impressionismo e revolucionou a história da arte ao trazer uma abordagem inovadora da luz e da cor. O movimento impressionista foi, inclusive, nomeado após o francês pintar “Impressão, Nascer do Sol” (1872), tido como marco zero da nova corrente artística.

O Masp fica aberto de terça-feira a domingo e vende ingressos somente mediante agendamento on-line prévio no site oficial do museu. As entradas vão de R$ 35 (meia-entrada) a R$ 70 (inteira).

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