Durante a coletiva de imprensa de “Eddington”, novo filme de Ari Aster (“Midsommar”, “Hereditário”), Pedro Pascal se manifestou pela proteção dos imigrantes que vivem nos Estados Unidos, principalmente após as novas políticas de imigração adotadas pelo governo de Donald Trump.
“É assustador para um ator participar de um filme que fala sobre assuntos como esse”, afirma Pascal. “Eu quero ver as pessoas seguras e protegidas. E eu quero viver no lado certo da história. Eu sou imigrante, meus pais são refugiados do Chile. Nós fugimos de uma ditadura. Tive o privilégio de crescer nos EUA, e se não fosse por isso eu não sei o que teria acontecido. E é por isso que eu defendo a proteção de todos os imigrantes”.
Pascal e sua família deixaram o Chile em 1976, após um golpe de Estado liderado pelo general Augusto Pinochet, que tomou o poder do então governo socialista e democraticamente eleito do presidente Salvador Allende. Na época, o ator tinha apenas nove meses de vida.
A família do ator conseguiu asilo político na Dinamarca e, pouco tempo depois, conseguiram enfim viajar para San Antonio, no Texas, onde o ator passou parte de sua infância.
Sempre vocal sobre a situação política americana, Pascal também pediu para que as pessoas enfrentassem aqueles que as fizessem ficar assustadas por serem quem são. “Continue contando suas histórias, continue se expressando e lutando para ser quem você é. […] Lute de volta. Essa é a única maneira de contar sua história, e não os deixe vencer“, desabafou.
Pedro Pascal was asked at #Cannes if he’s worried about America becoming a “closed country to the world.”
“It’s very scary for an actor participating in a movie to sort of speak to issues like this. It’s far too intimidating a question for me to really address, I’m not I’m not… pic.twitter.com/Xzm22hKtQN
— Variety (@Variety) May 17, 2025
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Durante Cannes, Pedro Pascal se pronuncia a favor da proteção de imigrantes no site CNN Brasil.