Grupo organizava escoltas de minério extraído ilegalmente, serviços clandestinos de segurança e investigações paralelas de roubos. Foram três mandados de prisão cumpridos em Manaus
Divulgação/PF
Três policiais militares do Amazonas, ainda não identificados, foram presos durante a Operação Jeremias 22:17, da Polícia Federal (PF), que investiga o sequestro e a tortura de um homem no município de Caracaraí, em Roraima. A operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (22).
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Segundo informações repassadas ao g1, além das prisões, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Manaus. A investigação aponta que os policiais do Amazonas, durante a apuração de um suposto roubo de cassiterita, teriam sequestrado e torturado um suspeito para que ele revelasse o destino de uma carga de minério. Policiais do estado de Roraima também teriam participado da ação.
As investigações apontam que os suspeitos teriam, em tese, organizado um grupo criminoso com diversas atividades ilegais. Entre essas atividades estariam: escoltar cargas de minérios extraídos ilegalmente da Terra Indígena Yanomami; prestar serviços de segurança de forma clandestina; e realizar investigações paralelas sobre roubos de carga.
De acordo com a Polícia Federal, ao todo foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária, expedidos pelo Tribunal de Justiça de Roraima. Além de Roraima e Amazonas, as ações policiais ocorreram também nos seguintes estados:
Roraima;
Bahia;
São Paulo;
Rio Grande do Sul.
A Polícia Federal ainda não informou por quais crimes os suspeitos detidos irão responder. Os três policiais militares do Amazonas estão à disposição da Justiça.
O g1 procurou a Polícia Militar do Amazonas para saber quais providências serão tomadas em relação aos agentes presos, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
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