O crime organizado e a violência no estado mexicano de Sinaloa forçaram um santuário local a fechar e transferir pelo menos 700 animais — incluindo elefantes, tigres, leões, avestruzes, galinhas, macacos, crocodilos e hipopótamos — para um novo local a 212 quilômetros de distância.
Os animais foram transferidos do Santuário Ostok em Culiacán, uma cidade no estado mexicano de Sinaloa, para Mazatlán, no sul do estado, devido à violência contínua, de acordo com o diretor do santuário, Ernesto Zazueta.
Nos últimos meses, a violência entre facções rivais do cartel de Sinaloa aumentou em todo o estado do noroeste do México, particularmente em Culiacán.
Segundo Zazueta, esta é a maior realocação de vida selvagem já realizada no México devido à violência.
Zazueta afirmou que o santuário foi fechado devido a ameaças aos funcionários, roubos e tentativas de extorsão por grupos criminosos.
Zazueta disse à CNN que a equipe do santuário, juntamente com voluntários e organizações de apoio, realocaram os animais na última terça-feira (20) para um local chamado “Bioparque El Encanto”.

“Culiacán é a área mais perigosa. Nunca tivemos problemas em outras ocasiões, mas hoje em dia ficou muito difícil até mesmo chegar ao santuário. Eles praticamente nos expulsaram do local porque havia pessoas querendo nos extorquir”, disse Zazueta.
Zazueta disse que o santuário tomou essa decisão depois que uma de suas elefantas, chamada Viki, teve um problema na perna e a equipe percebeu que nenhum veterinário estava disposto a fazer a viagem até Culiacán devido a questões de segurança.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Violência força retirada de 700 animais de santuário em Sinaloa, no México no site CNN Brasil.