Após a influenciadora Virginia Fonseca, 26, ser confirmada como rainha de bateria da escola de samba Acadêmicos do Grande Rio, na última quinta-feira (22), rumores de uma possível exigência da famosa – que é evangélica – para que não abordasse enredos de religiões de matrizes africanas na sua presença, pipocaram nas redes sociais.
Procurada pela CNN, a assessoria de imprensa da agremiação carioca negou a informação. “É fake news. Não sabemos de onde surgiu esse boato, mas não procede, não”.
Ao que tudo indica, a passagem da empresária, dona da We Pink, pela Grande Rio, deve durar ao menos dois anos, segundo a legenda da publicação feita pela nova soberana dos ritmistas comandados por Mestre Fafá.
“Muita honra de chegar aqui e estar junto com vocês na Grande Rio. Que seja o início de uma história linda. O nosso Carnaval já começou! Toda honra e glória a Deus, 2025 é nosso e 2026 também”, afirmou Virginia.
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O anúncio resultou em uma série de comentários negativos, uma semana após Fonseca ter deposto na CPI das Bets, no Senado. Respondendo às perguntas dos senadores, ela omitiu ganhos em contratos, mas negou ter ficado milionário com dinheiro obtido por meio de publicidade de bets.
Enredo da Grande Rio para 2026
A Grande Rio ainda não anunciou seu enredo para 2026, mas os torcedores da escola especulam que o tema escolhido seja o Manguebeat, movimento de contracultura, que surgiu em Pernambuco, no início da década de 1990. Idealizada por Chico Science, a ação buscava denunciar as desigualdades e a pobreza, ao mesmo tempo em que promovia uma renovação cultural e artística no estado.
No último Carnaval, a escola de Caxias perdeu o título para a Beija-Flor de Nilópolis por um décimo perdido no quesito bateria. O desconto foi motivo de reclamação da escola, que chegou a entrar com um recurso na Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), mas teve sua solicitação invalidada pelo órgão.
*Com informações de Flávio Ismerin, da CNN
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Grande Rio nega suposto veto de Virginia a sambas com menções a orixás no site CNN Brasil.