
Um professor de Maringá, Noroeste do Paraná, foi agredido por um aluno que queria sair mais cedo da aula. O aluno tem 16 anos e está cursando o 9º ano de um colégio estadual da cidade. O professor ficou bastante ferido e precisou ser socorrido pelo Samu e encaminhado para atendimento médico em um hospital.
O educador foi agredido no rosto e ainda foi derrubado pelo aluno. O professor relatou que o aluno pegou a mochila e se dirigiu à porta para ir embora no meio da aula, quando ele questionou e disse que a escola tem regras. O adolescente se aproximou do professor e deu um murro no nariz do educador, além de golpeá-lo na perna, o derrubando no chão.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil através da Delegacia do Adolescente de Maringá. A investigação deve ouvir professores e alunos na próxima semana. A Secretaria Estadual de Educação do Paraná encaminhou nota à produção da Band News Curitiba que informou que a direção do Colégio Estadual Vital Brasil acionou imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou atendimento ao professor, e o Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), que adotou as medidas cabíveis para a restauração da segurança do ambiente escolar.
A equipe pedagógica atendeu os envolvidos e acionou a mãe do estudante, que compareceu à escola e participou de uma reunião com a presença da direção da escola. O aluno também foi orientado sobre sua conduta, conforme registrado em ata oficial encaminhada pela direção do colégio ao Núcleo Regional de Educação (NRE) de Maringá.
A nota conclui dizendo que a Secretaria de Educação, lamenta o ocorrido e que repudia qualquer forma de violência escolar. A secretaria informou ainda que está adotando medidas para garantir um ambiente mais seguro e acolhedor nas unidades educacionais. O professor passou por exames e segue afastado por orientação médica da sala de aula.
O Sindicato dos Professores do Paraná publicou que repudia a agressão ao educador e que o profissional apresentou uma crise nervosa. O sindicato está preocupado com o aumento no número de assédios que os professores vêm sofrendo ultimamente.
A categoria pede providências e segue também acompanhando a investigação da Polícia Civil.
Informações: Juliano Couto