Briga em todas as posições
Os segmentos de carros de passeio e comerciais leves tiveram 208.293 unidades vendidas em maio deste ano, com 5,7% de alta sobre abril e 13,6% em comparação ao mesmo mês de 2024. Entre os modelos, o hatch compacto Volkswagen Polo ficou em primeiro, com 12.504 exemplares emplacados, seguido da picape compacta Fiat Strada (11.632), do hatch compacto Hyundai HB20 (9.482), do SUV compacto Volkswagen T-Cross (9.459), do hatch compacto Fiat Argo (8.700), do SUV compacto Honda HR-V (6.105), do hatch compacto Chevrolet Onix (6.103), do subcompacto Fiat Mobi (6.069), da picape compacta Volkswagen Saveiro (5.737) e do SUV médio Toyota Corolla Cross (5.538). (colaborou o consultor Marcelo Cavalcante de Lima)
Liderança duradoura

Entre as fabricantes, a primeira colocação em maio deste ano foi da italiana Fiat, com 44.309 unidades vendidas e 21,2% de participação de mercado – muito devido ao bom desempenho da picape Strada, primeira colocada no acumulado de 2024 e nos últimos quatro anos, ininterruptamente. A alemã Volkswagen ficou em segundo em maio, com 32.283 veículos comercializados e 17,6% de “market share”, à frente da norte-americana General Motors (19.047 e 10,3%), da sul-coreana Hyundai (17.581 e 9,5%), da japonesa Toyota (13.838 e 7,5%), da norte-americana Jeep (8.410 e 4,5%), da francesa Renault (7.853 e 4,28%), da japonesa Honda (7.808 e 4,26%), da chinesa BYD, que só vende carros eletrificados no Brasil, com 7.404 emplacamentos e 4,04% de “share”, e da sino-brasileira Caoa Chery (5.443 e 2,9%).
Primeiro em tudo

O Valhalla fez sua estreia pública dinâmica antes do GP de Mônaco, conduzido pelo espanhol Fernando Alonso, piloto da equipe Aston Martin da Fórmula-1. O supercarro da Aston Martin teve recentemente concluído os testes de validação final tanto para a estrada quanto para as pistas. Com produção limitada a 999 unidades (dez destinadas ao Brasil), o Valhalla tem as primeiras entregas previstas para o segundo semestre deste ano. Com 1.079 cavalos – similar à potência dos atuais carros da Fórmula-1 – e assustadores 112, 1 kgfm de torque via tecnologia híbrida, o Valhalla é um veículo com muitas “estreias” para a Aston Martin: é o primeiro supercarro com motor central de produção em série, o primeiro híbrido plug-in e o primeiro veículo de produção com autonomia elétrica dedicada. É também o primeiro modelo da marca britânica a utilizar motor 4.0 V8 biturbo com virabrequim plano personalizado e o primeiro a ser equipado com a nova transmissão de dupla embreagem (DCT) de 8 marchas da marca.
Na trilha da segurança

A Chevrolet apresenta a linha 2026 da picape S10 com evoluções em segurança e novas opções de acabamento. Um dos principais destaques é a introdução do sistema auxiliar de permanência em faixa em todas as versões com transmissão automática – a partir da configuração WT, voltada ao trabalho. Outra novidade é a extensão do alerta de tráfego cruzado traseiro para mais variantes da picape média. Antes exclusivo da configuração topo de linha High Country, o sistema passa a ser item de série em todas as variantes com cabine dupla. Complementando o pacote de segurança ampliado, todas as opções automáticas da S10 passam a ter o alerta de colisão frontal e a frenagem automática de emergência com detecção de pedestres. Já no Trailblazer 2026 – SUV originado da S10 –, a novidade é a adoção do sistema auxiliar de permanência em faixa na LT (voltada a frotistas) e na High Country, de perfil mais sofisticado. O motor Duramax 2.8, que equipa os dois modelos, passou por uma recente atualização mecânica, associado à nova transmissão automática de 8 marchas.
A reboque do novo SUV

Apontado pela Volkswagen do Brasil como o mais importante lançamento da marca nos últimos tempos para a América do Sul, o SUV compacto Tera inova o processo produtivo e logístico da unidade de Taubaté (SP), na qual começou a ser fabricado com exclusividade no mês passado. A produção do Tera gerou 260 novos empregos próprios em Taubaté, sendo 40% de mulheres, e até 2.600 novos postos de trabalho indiretos na cadeia de fornecedores. O novo SUV já demandou um volume de R$ 3,23 bilhões em compras de peças em 2025, valor que representa 12% do total dessa compras previstas para a marca este ano. Com índice de 80% de nacionalização, o Tera tem 241 fornecedores de peças, dos quais, mais de 230 de empresas nacionais, 21 do Vale do Paraíba. Desde 1976, a fábrica de Taubaté já produziu 7,9 milhões de carros. A unidade da Volkswagen ocupa área de 3,7 mil metros quadrados e, durante 42 anos, produziu o Gol.
Frio x carro

A chegada do frio a uma parte do Brasil, especialmente à Região Sul, traz as preocupações recorrentes com os veículos. Um dos principais impactos é na bateria do carro, no combustível e na lubrificação. O frio dificulta a partida do motor, reduz a eficácia do óleo, impede a vaporização do combustível e aumenta o consumo.
– Bateria – A química da bateria é afetada, reduzindo sua capacidade de gerar energia. A bateria perde carga mais rapidamente em temperaturas baixas, aumentando o risco de se descarregar.
– Combustível – O frio impede que o combustível se vaporize adequadamente no motor, dificultando a combustão e reduzindo o desempenho. A vaporização do combustível também é atingida, podendo levar a problemas de partida e até mesmo à formação de gelo nos componentes do sistema de combustível.
– Desempenho – A maior densidade do ar frio pode aumentar a potência. Por outro lado, porém, a mistura ar/combustível mais rica pode diminuir o desempenho.
– Lubrificação – O óleo de motor, essencial para a lubrificação de suas peças, fica mais espesso e menos eficaz em temperaturas baixas. A redução pode aumentar o atrito entre as peças, causando desgaste e reduzindo a vida útil do propulsor.
Festa do milhão

Um Basalt Shine foi escolhido pela Citroën para simbolizar o veículo de número um milhão a ser produzido no Polo Automotivo Stellantis de Porto Real (RJ) desde 2001. Já o primeiro modelo a sair da linha de montagem da fábrica do sul fluminense foi um monovolume Xsara Picasso. O plantel de carros produzidos em Porto Real é composto por C3 (2003 e atual), Xsara Picasso reestilizado (2007), C3 Aircross (2010), C3 Picasso (2011), C4 Cactus (2018), Aircross (2023) e Basalt (2024). “Fazendo uma retrospectiva a partir de um milhão de veículos que foram produzidos no Brasil, a Citroën sempre imprimiu a sua busca em entregar design, conforto, inovação e o prazer de dirigir aos seus clientes”, comemorou Felipe Daemon, vice-presidente da marca Citroën para a América do Sul.
Por Daniel Dias/AutoMotrix – Fotos: Divulgação
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