Suspeito de assassinar Jonathan Joss diz ter atirado no ator

De acordo com um relatório policial detalhando o incidente, o homem acusado de assassinar o ator Jonathan Joss disse à polícia: “Eu atirei nele”.

Joss, 59, foi morto a tiros perto de sua casa no domingo (1), de acordo com a polícia de San Antonio, Texas, nos EUA.

Uma testemunha, cujo nome foi omitido no relatório, disse à polícia que levou Joss até sua antiga casa para verificar sua correspondência. A casa de Joss havia sido destruída por um incêndio.

A testemunha disse que, após chegar à propriedade, o suspeito, Sigfredo Ceja, parou atrás dela antes de sair do carro e começar a discutir com Joss.

A testemunha contou à polícia que ouviu Ceja dizer a Joss que ele tinha uma arma e que atiraria. O boletim de ocorrência descreve a arma como um rifle.

Ceja foi preso sob suspeita de assassinato. A investigação está em andamento.

A CNN tentou entrar em contato com Ceja para obter comentários.

Os registros de chamados da Polícia de San Antonio mostram inúmeras ligações para os endereços de Joss e Ceja, que era seu vizinho, ao longo do último ano. Os policiais foram chamados à casa de Joss dezenas de vezes, em alguns casos, várias vezes em um único dia. Muitas das ligações são caracterizadas como “perturbação na vizinhança”. Outras ligações parecem ser de verificação de assistência social para a casa que os registros mostram ser de propriedade de Joss.

“Uma tragédia terrível”

A polícia foi enviada no domingo para um local na Dorsey Drive para tratar de um suposto tiroteio em andamento, onde os policiais encontraram Joss “perto da estrada do local” e “tentaram medidas para salvar vidas”, disseram as autoridades.

O ator foi declarado morto pelos socorristas.

O marido de Joss, Tristan Kern de Gonzales, disse à Associated Press que eles foram abordados e ameaçados por um homem armado enquanto verificavam a correspondência na casa de Joss, danificada em janeiro por um incêndio que também matou seus três cachorros.

“Jonathan e eu não tínhamos armas. Não estávamos ameaçando ninguém. Estávamos de luto. Estávamos lado a lado. Quando o homem atirou, Jonathan me empurrou para fora do caminho. Ele salvou minha vida”, disse Gonzales.

Ele e Joss, que se casaram em fevereiro, já haviam enfrentado assédio “abertamente homofóbico”, disse de Gonzales. A pessoa que matou Joss gritou “insultos homofóbicos violentos” antes de abrir fogo, acrescentou.

“Ele foi assassinado por alguém que não suportava a visão de dois homens se amando”, disse Gonzales.

“Apesar das alegações online de que se trata de um crime de ódio, atualmente a investigação não encontrou nenhuma evidência que indique que o assassinato do sr. Joss esteja relacionado à sua orientação sexual”, disse a polícia de San Antonio em um comunicado publicado nas redes sociais na noite de segunda-feira (2).

Joss era conhecido por sua atuação em “Parks & Recreation” como um ancião da tribo nativa americana Wamapoke e dono do Cassino Wamapoke.

Seu colega de elenco Nick Offerman falou sobre a morte de Joss.

“O elenco passou o dia todo trocando mensagens sobre isso e estamos com o coração partido”, disse Offerman em uma declaração à People. “Jonathan era um cara tão gentil e adoramos tê-lo como nosso Chefe Ken Hotate. Uma tragédia terrível.”

A CNN entrou em contato com representantes de Offerman para obter comentários adicionais.

Além de seu trabalho em “Parks and Recreation”, Joss dublou o personagem John Redcorn em “King of the Hill”. Alguns de seus outros créditos incluem participações em “Ray Donovan”, “Tulsa King” e no filme de 2016 “Sete Homens e um Destino”.

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