Índia vai liderar investigação sobre acidente com apoio de outros países

Investigadores de várias partes do mundo participarão da apuração para entender o que deu errado no caso do avião comercial que caiu pouco após a decolagem na Índia, na quinta-feira (11), segundo uma especialista.

O Boeing 787-8 Dreamliner transportava 242 pessoas quando decolou do Aeroporto Internacional de Ahmedabad com destino ao Aeroporto Gatwick, em Londres.

Mary Schiavo, ex-inspetora geral do Departamento de Transportes dos EUA, afirmou que a Índia será a principal responsável pela investigação, mas que existem procedimentos bem estabelecidos que determinam como outros países podem contribuir.

“Com muita experiência acumulada e por meio de tratados e dispositivos legais, a forma como uma investigação internacional de acidentes aéreos é conduzida já está muito bem definida”, disse ela hoje à CNN.

Como o voo tinha como destino Londres, o Reino Unido participará da investigação, segundo ela, assim como outros países que tinham cidadãos a bordo do avião.

A Boeing e as empresas que fabricaram os sistemas eletrônicos e de controle da aeronave também devem estar envolvidas, acrescentou Schiavo.

“Portanto, haverá uma grande variedade de experiências e competências envolvidas para descobrir o que aconteceu”, afirmou.

Antes da queda do avião, os pilotos emitiram um chamado de emergência para o controle de tráfego aéreo pouco após a decolagem, segundo a Direção Geral de Aviação Civil da Índia.

Os investigadores irão trabalhar para recuperar as caixas pretas a fim de entender melhor o que aconteceu, afirmou Mary Schiavo.

“A Índia é uma nação com tradição na aviação e muito experiente, e contará com especialistas capazes de realizar esse trabalho”, disse Schiavo, referindo-se à recuperação das informações contidas nos gravadores.

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