Com o lançamento de “Em Todo Lugar”, o cantor goiano crava seu nome entre as novas vozes do sertanejo com mais uma faixa potente, sensível e cheia de personalidade. A música com cenas intensas gravadas em Goiânia — cenário onde a dor vira verso e a saudade ganha timbre.
Os compositores Elias Mafra, Daniel Caon, Guilherme Ferraz e Nayton Costa assinam a letra, um retrato cru do fim de um relacionamento em tempos digitais. Nessa era, tudo é tão rápido e perecível, que até o luto amoroso perde o prazo de validade. Com firmeza e dor contida, João Henrique canta: “Eu podia fazer o CTRL C, CTRL V do cê tá fazendo / Mal esperou a poeira baixar e já foi pra loucura / Gritando pra quem quer ouvir que você voltou pro game da rua…”
Mas é no refrão que a música gruda na mente da gente — e no peito: “Eu vou tá em todo lugar / Na bebida forte / Na fumaça do pod / No seu tesão sem sorte quando a luz apagar…”
“Em Todo Lugar” não é apenas uma canção — é um eco.
É o tipo de som que toca quando a festa acaba e sobra só o silêncio incômodo da ausência. É aquela lembrança que aparece sem pedir licença, na boca que beija outro nome, mas sente o antigo.
Com produção e direção visual cinematográfica, o videoclipe reforça o clima visceral da faixa. A estética é noturna, urbana e emocional, espelhando com precisão o peso da letra e a maturidade da interpretação de João Henrique.
Essa estreia não pede passagem. Ela invade. E se depender da força dessa melodia, João Henrique não será apenas mais um nome — será lembrança constante. Vai estar… em todo lugar.
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