Destinos sul-americanos estão entre os mais vantajosos para brasileiros que planejam viagens internacionais nas férias de julho, segundo levantamento do Ebury Bank, instituição especializada em câmbio e pagamentos internacionais. A análise considera a variação cambial, a proximidade geográfica e o custo das passagens aéreas.
Em 2024, o Brasil registrou 24,9 milhões de passageiros em voos internacionais, um aumento de 17,23% em relação a 2023, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Mais de 22 milhões desses passageiros eram brasileiros. Preço das passagens, distância do trajeto e cotação da moeda local são fatores importantes a serem considerados.
Argentina, Peru e Chile são destaques entre os destinos sul-americanos. O peso argentino teve desvalorização de 11,96% frente ao real em maio, tornando Buenos Aires uma opção acessível. O sol peruano desvalorizou 1,42% e o peso chileno teve baixa de 0,57% em relação ao real, favorecendo os turistas brasileiros.
Real fortalecido
Os países da América do Sul apresentam câmbio favorável ao real. As passagens aéreas mais baratas e o tempo de voo tornam esses destinos atrativos, afirma David Brito, Country Manager do Ebury Bank.
“Os países da América do Sul estão com câmbio mais favorável ao real, o que amplia o poder de compra dos viajantes. Além disso, as passagens são mais baratas e o tempo de voo mais curto, o que torna esses destinos especialmente atrativos neste momento”, afirma David Brito, Country Manager do Ebury Bank.
A Bolívia também se apresenta como uma alternativa vantajosa. O real valorizou 1,35% frente ao boliviano, tornando o destino ainda mais econômico para brasileiros. As paisagens andinas e sítios históricos bolivianos são atrativos para quem busca viagens com orçamento reduzido.
Por outro lado, viajar para a Europa exige mais cautela. O euro valorizou 1,55% frente ao real, mantendo a cotação elevada. A libra apresentou estabilidade.
Os custos de viagem para a Europa continuam altos, especialmente em destinos tradicionais, complementa David Brito.
“Com o euro mais caro para os brasileiros, os custos de viagem para a Europa continuam altos, sobretudo em destinos tradicionais durante o verão europeu, como Paris, Lisboa e Roma”, complementa David Brito, Country Manager do Ebury Bank.