
Em meio à crise hídrica, o Governo Federal estuda a retomada do horário de verão. O objetivo é economizar energia e diminuir a dependência das usinas hidrelétricas durante o horário de pico.
A falta de chuvas e as ondas de calor têm impacto significativamente o setor. No entanto, a medida seria pouco efetiva. É o que avalia o especialista em gestão ambiental Alysson Diógenes, da Universidade Positivo. Ele aponta que a indústria é a maior consumidora de energia elétrica.
Normalmente, o Brasil gera energia a partir de hidrelétricas, com a força da água, eólicas, com os ventos, e as solares, com a luz do sol. Quando há alguma escassez de energia, a alternativa do governo é acionar as usinas termelétricas, que produzem energia por meio da queima de combustíveis ou biomassa. No entanto, como o preço de geração é maior, a conta de luz fica mais cara para a população.
O professor destaca que a crise energética pode levar o país à recessão econômica.
O Ministério de Minas e Energia realiza nesta quinta-feira (19) uma reunião com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico para definir se haverá ou não a volta do horário de verão.
Reportagem: Larissa Biscaia