‘Agora é rezar pra que tudo dê certo na volta’, diz jornalista que tem passagem marcada com Voepass


Maiara Barbosa decolou de Recife para Fernando de Noronha um dia antes da queda de aeronave em Valinhos que matou 61 pessoas. Maiara Barbosa viajou entre Recife e Fernando de Noronha com uma aeronave da VoePass
Maiara Barbosa/Arquivo Pessoal
Falta de ar-condicionado e cheiro de mofo foram alguns dos problemas relatados pela jornalista Maiara Barbosa em um voo da companhia aérea VoePass na quinta-feira (8).
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Nesta sexta-feira (9), um avião da companhia aérea com 61 pessoas caiu em um condomínio residencial de Vinhedo (SP), e ninguém sobreviveu. 
Maiara fez a viagem entre Recife e Fernando de Noronha e conta que as condições da aeronave eram péssimas. “Quando eu entrei, estava muito quente lá dentro e também veio um cheiro de mofo muito forte. Reparei que o avião era velho pelo modelo das poltronas.”
Enquanto os passageiros entravam, ela perguntou para a aeromoça se quando o voo começasse, eles ligariam o ar-condicionado. Ela detalha que o interior da aeronave ficava mais quente a medida que mais gente entrava. “Aí ela me disse que o ar estava quebrado e que iria refrescar “só uns 10%”. Nessa hora eu me desespere. Era próximo do horário do almoço, o sol estava saindo e seria 1h30 de voo.”
Maiara conta que tem pressão baixa e ficou preocupada se desmaiasse durante o voou. Ela lembra que os passageiros se abanaram o voo inteiro de tão quente que estava no interior da aeronave.
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A jornalista afirma que soube do acidente na sexta-feira pelo guia de turismo que a acompanhava e comentou com ele os problemas que teve na viagem até Noronha. “Segundo ele, todas as vezes que precisou pegar um voo da VoePass pra Recife, o ar-condicionado sempre estava desligado. O guia também me relatou outros problemas mais sérios que ele já presenciou, como um voo ter que retornar na metade do caminho por conta de problemas técnicos e barulhos na aeronave.”
A passageira comprou a passagem no site da Latam. E depois foi informada pela empresa que o voo seria operado pela VoePass que é parceira da Latam.
“Se soubesse disso, teria comprado passagem da outra companhia. Agora é rezar pra que dê tudo certo na volta, porque o medo e a tensão só aumentam com essa notícia triste.”
A Latam informou apenas que a companhia operadora do voo é informada no momento da compra da passagem.O g1 pediu e aguarda um posicionamento da VoePass.
Jornalista está preocupada com retorno da ilha de Fernando de Noronha
Maiara Barbosa/Arquivo Pessoal
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