Manaus amanhece encoberta por fumaça neste domingo (11), mesmo após madrugada chuvosa


A “nuvem de fumaça”, é devido principalmente, pelas queimadas que acontecem no Sul do Amazonas, segundo a Sema. Mesmo após madruga chuvosa, a fumaça em Manaus não se dissipou.
Divulgação/SES-AM
Manaus amanheceu encoberta por fumaça neste domingo (11), mesmo após madrugada chuvosa. Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (Selva), alguns bairros da capital amazonense registraram a qualidade do ar considerada “muito ruim”.
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Ainda de acordo com o Selva, a qualidade do ar é considerada moderada na capital amazonense. Conforme a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), a causa da nuvem de fumaça é, principalmente, pelas queimadas que acontecem no Sul do Amazonas.
Dentre os bairros que estão com os piores ar para se respirar, segundo o monitoramento, são Crespo, Cachoeirinha, Centro, Japiim e Vila Buriti, todos na zona sul, Coroado, na zona leste, Alvorada, na zona centro-oeste, Compensa, na zona oeste, Parque 10 de Novembro e Chapada, na zona centro-sul.
Segundo World’s Air Pollution, que realiza o monitoramento dos níveis de poluição na atmosfera, Manaus registrou pontos onde o ar está “muito insalubre” penúltimo indicativo antes da última escala de medição que é o “perigoso”
A Defesa Civil informou que uma frente fria chegou ao sul do estado e mudou a rota dos ventos levando a fumaça das queimadas para a região metropolitana, o que motivou a nuvem de fumaça que cobriu a capital do Amazonas.
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Emergência Ambiental
O Amazonas está em emergência ambiental devido aos focos de calor. Ao todo, são 22 dos 62 municípios do estado nessa situação. Segundo o estado, durante o período de 180 dias está proibido a prática de fogo, com o sem uso de técnicas de queima controlada.
Em julho de 2024, o Amazonas bateu um recorde no número de queimadas, segundo dados do Programa de BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe). O estado contabilizou 4.241 focos de incêndio durante todo o mês, sendo o maior número desde 1998, quando o órgão começou a monitorar as queimadas na Amazônia.
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