Casos de Febre Oropouche são registrados em Macapá, Santana e Mazagão

Três casos foram confirmados em Mazagão, dois em Santana e um em Macapá, além de 12 em Calçoene, no distrito do Lourenço. Febre de Oropouche pode ser transmitida pela picada de maruim
Dive/Divulgação
Foram registrados novos casos da Febre Oropouche no Amapá transmitida pelo mosquito maruim, após 14 pessoas testarem positivo para a doença em Calçoene na região de garimpo no Distrito do Lourenço. Três casos foram confirmados em Mazagão, dois em Santana e um em Macapá, importados de outros locais.
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Segundo a gerente do centro de formações estratégicas em vigilância em saúde do estado, Solange Costa, a última vez do registro da doença no Amapá, foi no ano de 2009, com 7 casos que não foram notificados.
“Agora, com a expansão da rede de diagnósticos para exames diferenciais de arboviroses conseguimos ter uma precisão sobre os casos e acompanhar os pacientes”, disse a gerente
Os casos confirmados em Macapá, segundo Solange, foram importados das Ilhas do Pará e os demais provenientes de Mazagão e Calçoene.
“É uma doença que precisa ser monitorada por já termos casos de óbito registrados no país, inclusive já foi registrada a transmissão vertical, que passa a doença de mãe para filho”, falou Solange.
Após um caso confirmado, é feita a investigação epidemiológica nas localidades, na busca de outras pessoas que apresentam sintomas semelhantes ao da Febre Oropouche.
Os registros da doença foram feitos apenas em áreas rurais. Não há registros na região urbana ou de uma piora da situação dos pacientes que estão sendo monitorados
Segundo a superintendência de vigilância em saúde (SVS), será lançada uma nota técnica no estado do Amapá, para que os casos sejam notificados em tempo real, informando a população e para as medidas da SVS em tempo oportuno.
Sintomas da Febre Oropouche:
A doença é transmitida pelo mosquito-pólvora ou maruim ou borrachudo, que leva o nome científico Culicoides Paraensis, que tem sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, como:
Febre de início súbito;
Dor de cabeça;
Dor muscular e dor articular;
Tontura;
Dor atrás dos olhos;
Calafrios;
Fotofobia;
Náuseas e vômitos.
A SVS orienta que, para prevenir a doença, deve-se evitar áreas com muitos mosquitos, é preciso usar repelente com frequência e usar roupas que cubram a pele. Além de remover ambientes que facilitem a proliferação do vírus, como água parada e outros.
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