Meia tonelada de carne de jacaré é apreendida no AP em operação de proteção aos rios da Amazônia


Carne do animal abatido foi encontrada em uma embarcação na foz do rio do Mazagão Velho, nesta segunda-feira (12). Carne do animal foi apreendida durante a operação ‘Águas Seguras’
Divulgação/Sejusp
Meia tonelada de carne de jacaré foi apreendida nesta segunda-feira (12) na foz do rio do Mazagão Velho. O ato é parte da operação de segurança nacional ‘Águas Seguras’ de combate à crimes fluviais, incluindo atividades criminosas, pirataria fluvial, narcotráfico e proteção do Bioma Amazônico.
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A operação iniciou na sexta-feira (9) e segue até o dia 9 de setembro. Dados das atividades que aconteceram até esta segunda-feira (12) foram divulgados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp).
Os dados mostram que além do animal abatido, foram abordadas ainda cinco embarcações e 32 pessoas.
Operação ‘Águas Seguras’ no Amapá
Divulgação/Sejusp
A operação é um trabalho integrado das Polícia Militar e Civil do Amapá nesta primeira fase, e funciona sob ação coordenação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça.
Segundo o coronel Elon Trajano, diretor de operações do setor de Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron/Sejusp), a primeira fase da ação inicia e segue a partir do município de Santana, até a foz de Laranjal do Jari.
“Podemos evoluir para outros lugares já que temos muitos rios no Amapá. Nossas equipes estão operando no combate aos mais diversos crimes que envolvem as vias marítimas e também atuando nas comunidades ribeirinhas que recebem apoio dos policiais. É uma resposta para essas pessoas, pois estamos levando segurança também para esses cidadãos”, disse o coronel.
O delegado Abraão Almeida, diretor da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), disse que a estratégia foi elaborada após o reforço na segurança terrestre, pois os infratores começaram a encontrar meios alternativos de cometer crimes, como por meio fluvial, pelas embarcações.
“Percebemos que o combate em área terrestre trouxe resultados positivos, o que fez com que a criminalidade utilizasse agora os meios fluviais para a prática de inúmeros crimes. Surgiu então a necessidade dessa operação, a partir das informações dos setores de inteligência, dar cumprimento a mandados e captura de algum foragido”, falou o delegado.
A operação possui o apoio de diversas forças de segurança para patrulhamento , como os cães policiais do Canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope), e de agentes da Companhia de Operações Especiais (COE) e da Companhia Fluvial.
“O objetivo é reduzir drasticamente a ação dos grupos criminosos, dos ‘ratos d’água’, que é uma ação muito presente dentro do nosso estado, principalmente em ações de roubos de carga, com mais registros na divisa de Belém com o Amapá”, contou o diretor adjunto da Diretoria de Operações da Polícia Militar, major Diego Pompeu.
Ação inicia em Santana e segue até a Foz do Laranjal do Jari
Divulgação/Sejusp
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