Petróleo interrompe alta e cai 4% com possível cessar-fogo no Oriente Médio

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta terça-feira (8), rompendo o rali registrado nos últimos pregões. Os preços da commodity foram limitados por notícia de que o Hezbollah buscaria um cessar-fogo para o conflito no Oriente Médio e também pelo aumento da produção do óleo na Líbia, que havia suspendido as atividades.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em queda de 4,63% (US$ 3,57), a US$ 73,57 o barril, após uma sequência de cinco altas seguidas. O Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 4,63% (US$ 3,75), a US$ 77,18 o barril, depois de sete sessões seguidas de altas.

Nesta terça-feira, o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou publicamente pela primeira vez que o grupo está apoiando um cessar-fogo no Líbano.

“Uma vez que o cessar-fogo esteja firmemente estabelecido, todos os outros detalhes serão discutidos de forma colaborativa”, mencionou em discurso, reduzindo os temores do conflito.

Durante a sessão, os preços do petróleo chegaram a cair mais de 5%. No entanto, as perdas foram reduzidas depois de informações que Israel ainda analisa atacar instalações de energia do Irã, em resposta ao ataque realizado na semana passada.

De acordo com relatório do Julius Baer, a situação no Oriente Médio deve fazer com que os preços do petróleo subam e diminuam até o fim do ano, assim como aconteceu no início do ano.

Uma análise feita pelo Moody’s sugere que a volatilidade no mercado de petróleo deve persistir “bastante elevada” enquanto não houver uma resolução maior da guerra.

Outro fator que empurrou o valor do óleo para baixo foi a retomada na produção de petróleo na Líbia, que atingiu mais de 1,1 milhão de barris nas últimas 24 horas, como anunciado pela Corporação Nacional de Petróleo da Líbia (NOC), segundo a XM.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Petróleo interrompe alta e cai 4% com possível cessar-fogo no Oriente Médio no site CNN Brasil.

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