Alto fluxo de carretas e poucas balsas para travessia geram fila quilométrica na BR-319, no AM


Na manhã desta terça-feira, ocorreu um princípio de manifestação no local, mas a situação foi contornada pelas equipes da PRF presentes na rodovia. Alto fluxo de carretas e poucas balsas para travessia geram fila quilométrica na BR-319, no AM.
Reprodução
O intenso tráfego de carretas na BR-319, somado à escassez de balsas para a travessia, está gerando filas de até 4 quilômetros na rodovia que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia. Além disso, parte da estrada está intrafegável há mais de 30 anos, e em 2022, duas pontes caíram, levando à instalação de balsas para transportar veículos e pedestres.
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No entanto, as estruturas são insuficientes perto do fluxo de carretas que passam pela estrada. Além disso, o baixo nível dos rios na região também prejudica a navegabilidade das embarcações.
Ainda segundo a PRF, durante a manhã desta terça houve um princípio de manifestação no local, mas que logo foi resolvido pelas equipes que estão dispostas ao longo da rodovia.
“A mobilidade está prejudicada por conta da estiagem e com isso, a baixa capacidade das balsas de atender o alto fluxo. Estamos orientando os motoristas a ter cuidado com o local de estacionamento, não aguardar em cima de pontes, e está sendo priorizado a organização das filas, as prioridades e a segurança dos motoristas”, disse a Polícia Rodoviária Federal.
Em entrevista à Rede Amazônica, o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros, Antônio Sérgio da Silva, destacou que o número de carretas na rodovia aumentou significativamente nos últimos dias.
“A quantidade de balsa é insuficiente para atender a demanda tanto de caminhões como de usuário normal. O fluxo aumentou muito, nós não temos dados precisos. Eu conversei com um representante do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), que é o responsável das operações terrestres da BR-319, que disse que está sendo feito algo para agilizar a travessia das carretas”, disse.
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