Operação mira grupo que vendia fotos e vídeos de pedofilia

Um grupo investigado por comercializar fotos e vídeos de pornografia infantil foi o alvo de uma operação do Gaeco, do Ministério Público, nesta quarta-feira (09). A operação Canduras, com base em Ponta Grossa, prendeu duas pessoas em flagrante e cumpriu 11 mandados de busca e apreensão. A ação aconteceu com apoio do Ministério Público e Polícia Científica de outros estados.

As investigações começaram em março de 2023, a partir de denúncia anônima registrada no serviço “Disque Direitos Humanos – Disque 100”. Na primeira fase da operação, em maio de 2023, um casal de Telêmaco Borba foi preso após investigações apontarem que eles seriam responsáveis pela venda do material criminoso pela internet.

Depois de denunciados pelo Ministério Público do Paraná, eles foram condenados a seis anos de reclusão pela prática de crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente que tratam da venda ou exposição à venda de fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente e também da posse e armazenamento desse material. É o que explica o promotor de Justiça, Antônio Albanez.

Os 11 alvos da atual fase da operação são pessoas que teriam adquirido as imagens e vídeos do casal, conduta criminosa que pode levar a uma pena de reclusão de um a quatro anos, além de multa. As prisões em flagrante foram pelo crime de posse e armazenamento de vídeos e fotos contendo pornografia infantil. As ordens judiciais foram cumpridas no Paraná, além do Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina.