Ferimentos em bebê atendido com queimaduras podem ter sido feitos há cerca de 10 dias, diz polícia


Hospital Municipal de Salto (SP) acionou a polícia depois que a tia levou a criança até a unidade. Conforme o BO, a criança de 10 meses tinha queimadura de terceiro grau na região lombar e outra na sola dos pés. Polícia investiga suspeita de maus-tratos após bebê dar entrada em hospital com queimaduras e ferimentos
Arquivo Pessoal
Os ferimentos do bebê de 10 meses atendido no Hospital Municipal de Salto (SP) , na noite de domingo (11), podem ter sido feitos há 10 dias, segundo a polícia. A mãe e a avó da criança foram presas suspeitas de maus-tratos e tortura.
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A criança tinha uma queimadura de terceiro grau nas costas, uma outra no pé, que teria sido causada por um cigarro, e escoriações no rosto e nas nádegas. Conforme o boletim de ocorrência, a tia socorreu a menina e a levou até o hospital. A mãe acompanhou as duas. Após suspeitar dos ferimentos, os profissionais da unidade de saúde acionaram a polícia, que investiga o caso.
A TV TEM apurou que, por causa do estado de saúde da criança, ela precisou ser transferida para o Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS).
A Polícia Militar conseguiu localizar a avó, de 37 anos, e a mãe da criança, de 19, suspeitas do crime. A avó tentou resistir à abordagem, mas ela e a filha foram presas e levadas para a delegacia. Na tarde de segunda-feira (12), a Justiça decidiu converter a prisão delas para preventiva.
Um adolescente, de 16 anos, que teria tentado impedir a prisão, também foi apreendido, mas liberado em seguida.
Filha não socorreu bebê por medo da mãe
Conforme apurado pelo g1, a mãe do bebê informou que notou os ferimentos há cerca de uma semana, mas que não o levou ao hospital por medo da avó da criança, que seria muito agressiva e teria problemas com drogas.
A jovem ainda alegou que era a mãe quem cuidava do bebê quando ela saí apara trabalhar, o que foi negado pela mulher, que afirmou “não ser responsável pela criança”.
O caso foi registrado como tortura e maus-tratos. O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso.
Criança atendida em hospital de Salto (SP) tinha queimadura no pé; marca pode ter sido feita por cigarro
Arquivo Pessoal
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