Estados Unidos aprovam pacote de venda de armas de US$ 20 bilhões para Israel, incluindo caças


Ao mesmo tempo em que aprova o fornecimento de armas a Israel, Washington também tem tentado organizar um acordo de cessar-fogo em Gaza que poderia evitar uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Tanques Israelenses monitoram fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, em 12 de maio de 2024.
Amir Cohen/ Reuters
Os Estados Unidos aprovaram, nesta terça-feira (13), a venda de caças e outros equipamentos militares para Israel no valor de mais de US$ 20 bilhões, o equivalente a R$ 109 bi.
Em comunicado, o Pentágono disse que a venda aprovada pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, é de caças F-15 e outros equipamentos no valor de quase US$ 19 bilhões e também de munição para tanques por cerca de US$ 774 milhões, munição para morteiros por US$ 60 milhões e veículos blindados por R$ 583 milhões.
Os caças ainda levarão anos para serem produzidos e a previsão para a entrega é apenas para 2029. Os outros equipamentos começam a ser entregues em 2026, de acordo com o Pentágono.
“Os Estados Unidos estão comprometidos com a segurança de Israel, e é vital para os interesses nacionais dos EUA ajudar Israel a desenvolver e manter uma capacidade de autodefesa forte e pronta”, afirmou o departamento de Defesa americano.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, em uma publicação no X, agradeceu às autoridades americanas por ajudar Israel a manter “sua vantagem militar qualitativa na região” e o comprometimento dos EUA com a segurança de Israel.
Os EUA, maior aliado e fornecedor de armas de Israel, enviaram mais de 10 mil bombas e milhares de mísseis ao país desde o início da guerra de Gaza em outubro.
Ao mesmo tempo em que aprova o fornecimento de armas a Israel, Washington também tem tentado organizar um acordo de cessar-fogo em Gaza que poderia evitar uma guerra mais ampla no Oriente Médio.
Os temores de uma guerra mais ampla aumentaram desde os recentes assassinatos do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, no Irã, e do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, em Beirute. Ambos provocaram ameaças de retaliação contra Israel.
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