Projeto da Ufac oferece aulas gratuitas de ginástica rítmica para crianças; veja como se inscrever


Matrículas acontecerão na sala de dança da Ufac, em Rio Branco, nos dias 26, 28 e 30 de agosto, das 13h às 15h. Os documentos necessários para a inscrição são cópia de identidade e comprovante de matrícula escolar. Projeto de professora de educação física tem 50 vagas abertas no Acre
Arquivo pessoal
Um projeto de extensão do curso de educação física da Universidade Federal do Acre (Ufac), existente há 14 anos, oferece aulas gratuitas de ginástica rítmica para crianças de 5 a 15 anos, em Rio Branco. Dos dias 26 a 30 de agosto, novas inscrições poderão ser feitas, das 13h às 15h, na sala de dança do campus da Ufac.
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Para a matrícula, é necessário levar a cópia da identidade e comprovante de matrícula escolar. São disponibilizadas 50 vagas.
Neste ano, as aulas acontecerão nas segundas e quartas-feiras divididas em 2 turmas:
Turma 1: de 5 a 9 anos, das 14h as 15h; e
Turma 2: de 10 a 15 anos, das 15h às 16:30.
A idealizadora do projeto é a catarinense e ex-atleta de ginástica rítmica, Angelita Pereira dos Santos, de 39 anos. Ao chegar no Acre, em 2010, percebeu que o esporte não era praticado no estado.
“Percebi a inexistência da prática de qualquer modalidade de ginástica competitiva, então pensei no projeto inicialmente para apresentar a ginástica rítmica para a comunidade acadêmica. Depois, a procura começou a aumentar e o projeto passou a ser submetido aos editais de extensão todos os anos”, explica ela.
A catarinense percebeu que na Ufac, quando passou no concurso, os projetos desenvolvidos eram apenas para adultos e não havia nada para crianças e também por conta disso decidiu trabalhar com o público infantil.
“A importância do esporte para o desenvolvimento infantil é inegável. Tem vários benefícios. A GR [ginástica rítmica] é uma modalidade privilegiada no sentido do desenvolvimento da criança, por causa do manejo dos aparelhos”, afirma.
Crianças de 5 a 15 anos podem praticar o esporte no projeto de extensão
Arquivo pessoal
Angelita conta que em 2018, pela demanda criada pelo projeto, foi fundada a Federação de Ginástica do Estado do Acre (Fegiac), onde foram formadas duas atletas aptas para competir. “Levamos duas atletas para Manaus, para competir no Torneio Regional Norte”, diz.
A partir desse projeto, também foram feitos festivais do esporte e profissionais foram qualificados na Ufac para trabalharem com ginástica rítmica. “Hoje há um novo nicho no mercado de trabalho para os profissionais de educação física por uma demanda provocada pelo nosso projeto inicialmente”, comenta Angelita.
O projeto é uma extensão universitária, onde os acadêmicos fazem estágio, por esse motivo é totalmente gratuito.
Duas alunas do projeto já competiram em Manaus (AM)
Arquivo pessoal
Nova profissão
A professora de ginástica rítmica Elissandra Pontes, de 34 anos, iniciou o contato com o esporte no projeto de Angelita. Ela, que é formada em educação física pela Ufac, conheceu a atividade em 2012, e agora dá aulas em duas turmas na capital acreana.
“Conheci a ginástica rítmica através da disciplina da professora Angelita, e foi quando eu ingressei também no projeto de extensão, que era justamente isso. A partir daí a gente não tinha ideia de formar uma federação a nível nacional, porque era somente pra gente difundir o esporte e fazer o que a gente gosta. Depois disso, houve a necessidade, devido à evolução das meninas”, esclarece.
Elissandra começou na universidade como acadêmica, mas hoje não trabalha mais no projeto de extensão. Atualmente, ela é professora substituta do curso de educação física, e trabalha com os acadêmicos, os preparando para dar aulas no projeto de extensão.
“Hoje atuo dando aulas particulares [de ginástica rítmica]. Também atuo no projeto Amigos Solidários, que foi o segundo lugar que teve ginástica rítmica aqui no estado. A gente já está lá no projeto há quase oito anos”, comemora ela.
A profissional de educação física explicita que aos 16 anos, foi representando o Acre em outros estados, dentro dos campeonatos de bandas de fanfarras, nacionais e internacionais. No entanto, ela salienta que não tinha uma preparação física adequada.
“Eu não tinha uma instrução adequada, então eu adquiri lesões por conta disso. Depois com a minha experiência, quando eu conheci a ginástica rítmica, que eu fui estudar, fiz vários cursos fora e percebi a importância de fazer esse tipo de esporte com um profissional qualificado. É questão de saúde, então, a gente vê a importância de trabalhar a ginástica rítmica, tanto como o esporte, competição, mas principalmente como esporte de bem-estar mesmo”, diz.
Projeto da Ufac oferece aulas de ginástica rítmica para crianças gratuitamente
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