Partido de Evo diz que autores de disparos entraram em quartel após ataque

O partido do ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirmou que os autores do ataque a tiros contra o líder indígena, na manhã deste domingo (27), entraram em um quartel das Forças Armadas após o suposto atentado e entraram em um helicóptero.

“Segundo testemunhas dos fatos, os carros que transportavam os agentes que perpetraram o atentado contra Evo Morales entraram posteriormente no quartel militar e depois a um helicóptero que os esperava na pista de aterrissagem”, diz o comunicado da sigla Movimento para o Socialismo (MAS).

De acordo com o partido, o ataque teria ocorrido diante do quartel militar da 9ª divisão das Forças Armadas bolivianas. As pessoas que dispararam contra o carro estavam, segundo Evo e a sigla, vestidos de preto e com armas longas.

 

 

O ex-presidente afirma que estava se deslocando em dois veículos quando foi interceptado. Um dos veículos teria sido atingido com 14 disparos, e o outro com quatro, segundo ele. No vídeo postado por Morales nas redes, é possível ver o para-brisa atingido com pelo menos três tiros e o vidro traseiro com um impacto e estilhaçado.

De acordo com o comunicado do MAS, o motorista, que aparece no vídeo sangrando, foi atingido com uma bala de raspão na cabeça e por uma no braço.

O MAS responsabiliza o presidente Luis Arce e dois de seus ministros pelo ataque. O governo boliviano afirmou que o episódio será investigado e afirmou que não há nenhum mandado de prisão contra Morales.


O ex-presidente está em um confronto aberto com Arce e o acusa de perseguição. Morales está sendo investigado por supostas relações sexuais com uma menor, foi intimado a prestar depoimento e não compareceu.

Autoridades chegaram a mencionar que um mandado de prisão poderia ser emitido contra o ex-presidente. Em resposta, apoiadores do líder indígena bloqueiam estradas do país em protesto contra sua eventual prisão.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Partido de Evo diz que autores de disparos entraram em quartel após ataque no site CNN Brasil.

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