Acidente que matou atletas tem três linhas de investigação

Acidente que matou atletas tem três linhas de investigação

Três linhas norteiam a investigação do acidente que matou novas pessoas na BR-376, em Guaratuba, no Litoral: falha humana, falha mecânica e os dois fatores aliados. Na noite do dia 20 de outubro (domingo), a van que a equipe de remo de Pelotas estava foi esmagada por uma carreta, que transportava um contêiner com peças automotivas e perdeu os freios.

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A Polícia Civil disse que analisa imagens que antecederam a colisão e mostram, pelo menos, três paradas do veículo para efetuar algum tipo de reparo. O delegado Edgar Santana detalha que as investigações levam em conta os problemas mecânicos e a inexperiência do motorista, que tirou a habilitação tipo E há sete meses.

Inicialmente, o inquérito foi instaurado por homicídio culposo na direção de veículo automotor, ou seja, quando não há intenção de matar. Porém, até o final das investigações a tipificação do crime pode ser alterada. O delegado explica que não descarta o cenário do dono da carreta ser responsabilizado.

A polícia aguarda laudo pericial para concluir o inquérito. Não há uma data definida para a emissão destes documentos. Além de sete atletas do Projeto Remar para o Futuro, um técnico e o motorista da van morreram no grave acidente na BR-376, em Guaratuba. Eles retornavam de uma competição em São Paulo e tinham entre 15 e 52 anos. Apenas um jovem, de 17 anos, sobreviveu.

A defesa do condutor afirma que o excesso de velocidade deve ser atribuído a uma possível falha mecânica no sistema de freios do veículo. 

Reportagem: Mirian Villa

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