Servidor dos Correios morre baleado pela PM após perseguição no DF


Segundo policiais, Rodrigo Moreira Figueiredo, de 63 anos, tentou fugir após ter assediado mulheres em bar. Este é segundo caso de morte em abordagem policial em menos de uma semana. Rodrigo Moreira Figueiredo morreu aos 63 anos
Reprodução
Um homem de 63 anos, servidor dos Correios, morreu baleado pela Polícia Militar do Distrito Federal durante uma perseguição na noite de sábado (10). Segundo a PM, Rodrigo Moreira Figueiredo tentou fugir após ter assediado três mulheres em um bar da Asa Norte.
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Rodrigo foi atingido por um tiro, dentro do veículo, enquanto era perseguido pelos policiais. Este é o segundo caso de morte em abordagem policial no DF em menos de uma semana (veja detalhes mais abaixo).
A TV Globo pediu para a PMDF um posicionamento sobre o caso, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem. Familiares do servidor se queixaram da abordagem e questionam se havia necessidade dos disparos.
A 9ª Delegacia de Polícia do Lago Norte informou que busca informações sobre o caso, como imagens e depoimento de testemunhas. Segundo os investigadores, as viaturas da polícia envolvidas na ocorrência e o carro de Rodrigo vão passar por perícia.
Depoimento
PMs prestam depoimento após morte em abordagem no DF
De acordo com o depoimento dos policiais militares que participaram da ação, o servidor “não obedeceu às ordens legais e se evadiu do local, em alta velocidade, quase atropelando pedestres”. Ainda segundo os PMs, Rodrigo teria jogado o carro várias vezes contra a viatura da corporação (veja vídeo acima).
No trecho 3, do Lago Norte, um policial efetuou um disparo em direção ao carro de Rodrigo e ele foi atingido nas costas.
Segundo caso em menos de uma semana
PM morre após ser baleado por colegas de farda no DF
Reprodução
Na segunda-feira (12), um sargento da PMDF morreu após reagir a uma abordagem e ser baleado na cabeça por um colega de corporação. O caso aconteceu dentro de um motel em Taguatinga Sul.
Segundo a investigação, a PM foi chamada após o sargento Ivanildo se envolver em uma batida de carro dentro do estabelecimento. Ele não teria obedecido as ordens dos colegas e usou uma arma de fogo para ameaçá-los. Em seguida, ele foi baleado na cabeça.
Ele foi levado para o Hospital Regional de Taguatinga (HRT), mas não resistiu, segundo a Polícia Civil. Em nota, a PM disse que os militares “usaram seletivamente da força necessária diante da grave ameaça, atirando contra o homem que veio a ser atingido”.
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