Primeira etapa do Memorial Bernardo Cabral é entregue

Fase inicial focou na revitalização, preservação e registro das obras e materiais que compõem o acervo. Documentos e memórias do ex-senador Bernardo Cabral foram restaurados.
Divulgação/FRAM
A primeira etapa do Memorial Bernardo Cabral foi oficialmente entregue nesta quarta-feira (14), marcando um avanço na preservação do legado do ex-senador e jurista amazonense. Esta fase inicial focou na revitalização, preservação e registro das obras e materiais que compõem o acervo de Bernardo Cabral, um dos grandes nomes da política e do direito no Brasil.
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“O que foi feito foi uma limpeza de vários tipos de peças que fazem parte do acervo. Uma limpeza geral, que envolve umas partes bastante técnica, mas no geral é remoção de fungos, remoção de qualquer intervenção de qualquer tipo de fungos, limpeza de abrasivos, tipo assim, de poeira e outro tipo de coisa”, destacou Roumen Koynov, coordenador geral da Primeira Etapa do Projeto Bernardo Cabral.
O projeto, que visa homenagear e perpetuar a memória do ex-senador, envolveu uma série de ações para garantir que as contribuições de Cabral sejam preservadas para as gerações futuras. A revitalização incluiu a recuperação de documentos históricos, a restauração de obras de arte e a digitalização de materiais, assegurando que o acervo esteja acessível e em boas condições de conservação.
“A segunda parte do projeto é o desenvolvimento do projeto arquitetônico do imóvel, que vai precisar passar para um processo de adaptação, para atender a legislação para receptivo de público, de acessibilidade, enfim, toda a adaptação necessária para que virem, de fato, o espaço do memorial. E a terceira etapa é o projeto de exposição desse memorial”, destacou Viviane Tavares, especialista em projetos da Fundação Rede Amazônica.
Equipe atua na restauração e registro de obras de Bernardo Cabral para composição de acervo.
Divulgação
Além disso, o registro das obras e materiais foi realizado de maneira detalhada, criando um acervo que servirá como referência para pesquisadores, estudantes e para o público em geral.
“Eu acho que isso é um grande legado para a sociedade amazonense, a gente ter acesso a documentos históricos, a jornais de 1919. Isso é um legado que a gente está deixando pro Amazonas e isso é muito importante”, destacou Mariane Cavalcante, diretora executiva da Fundação Rede Amazônica.
A entrega desta etapa inicial é um marco e um testemunho do compromisso da Fundação Rede Amazônica com a preservação da história e da cultura do Amazonas e do Brasil.