Moradores da Zona Leste relatam vazamento de espuma líquida em área de obra de ‘tatuzão’ na Linha 2-Verde do metrô


Entre as ruas Soldado Ocimar e Engenheiro Cestari foi visto material semelhante a lama e espuma. Não há informações se houve comprometimento da área. Moradores relatam transtorno perto de obra em SP
Reprodução/TV Globo
Uma obra do “tatuzão”, equipamento que faz a escavação dos túneis do metrô na cidade de São Paulo, na Linha 2-Verde causou transtornos na tarde desta quinta-feira (15), na região da Vila Formosa, na Zona Leste da capital paulista.
Segundo o relato de moradores, entre as ruas Soldado Ocimar e Engenheiro Cestari, havia uma grande quantidade de espuma líquida, que teria atingido imóveis do entorno.
Em nota, o Metrô informou que “espuma líquida utilizada pela tuneladora das obras da Linha 2-Verde, extravasou pelo solo da rua Soldado Ocimar Guimarães da Silva e em um imóvel nesta via. O líquido não oferece perigo e o imóvel já havia sido desocupado temporariamente, de forma antecipada, dentro do plano de mitigação dos impactos da passagem da tuneladora, que garante a segurança de todos. O monitoramento imediato dos trabalhos também atestou a estabilidade do solo, enquanto a via, interditada para a limpeza, será desbloqueada ainda nesta noite”.
Limpeza de área perto da obra em SP
Rodrigo Rodrigues/g1
O ‘tatuzão’
Em 27 de junho, o maior “tatuzão” da América Latina chegou à futura estação Anália Franco e concluiu mais um ciclo de construção dos túneis de ampliação da Linha 2-Verde do Metrô.
Com investimento de R$ 13,3 bilhões do governo estadual, a obra vai expandir a linha da Vila Prudente até a Penha. Até a data, a tuneladora Shield tinha percorrido 1,6 km desde o início no canteiro do Complexo Rapadura, retirando 141 mil m³ de terra.
Batizada de “Cora Coralina”, a máquina tem capacidade para escavar e revestir até 15 metros por dia, por meio da roda de corte de 11,66 metros de diâmetro.
Até 150 pessoas trabalham diretamente na operação, que ocorre em três turnos diários, envolvendo engenheiros, mecânicos, técnicos e eletricistas, por exemplo.
Exclusivo: g1 visita o maior tatuzão da América Latina, em SP
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