Três pessoas são presas suspeitas de organizar incêndios criminosos que destruíram galpão e duas lojas na segunda maior cidade da Bahia


Crime aconteceu em Feira de Santana, a 100 km de Salvador, em setembro deste ano. Suspeitos foram detidos, nesta terça-feira (19), nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo. Três pessoas foram presas, nesta terça-feira (19), suspeitas de serem responsáveis por incêndios criminosos em Feira de Santana
PC-BA
Três pessoas foram presas, nesta terça-feira (19), suspeitas de serem responsáveis por incêndios criminosos que destruíram um galpão e duas lojas de produtos chineses, em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações indicaram que o grupo, com base em São Paulo, planejou os incêndios, ocorridos no dia 12 de setembro, por causa de disputas comerciais.
Eles foram localizados nos estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, durante cumprimento da “Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo”. As cidades não foram informadas pela Polícia Civil.
Conforme a PC, o crime foi financiado por um empresário chinês, que mora em São Paulo e é proprietário de uma empresa de importação e exportação. Ele teria pago R$ 50 mil para a execução dos incêndios em Feira de Santana.
A motivação está relacionada a uma rivalidade comercial entre o mandante e as vítimas, empresários chineses residentes no município baiano.
Responsável por galpão atingido por incêndio detalha perda de produtos em cidade na Bahia
As transferências financeiras entre os envolvidos, realizadas via PIX, foram rastreadas pelos investigadores, e contribuiu para identificar a dinâmica do crime. Ainda segundo a Polícia Civil, um cabo da Polícia Militar de São Paulo foi indiciado como intermediário na contratação dos executores.
Ele articulou a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da operação criminosa.
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As lojas ficam no centro de Feira de Santana, enquanto o galpão fica no bairro Pedra do Descanso. Os três espaços pertencem ao mesmo empresário , um chinês identificado como Wang, que vive na cidade há 13 anos. Segundo a Polícia Civil, os prejuízos foram estimados em mais de R$ 15 milhões.
Relembre o caso
Nas lojas de produtos chineses, o fogo foi apagado rapidamente, enquanto no galpão foi necessário mais de 1h30 para conter as chamas. O telhado do galpão desabou, o que dificultou o trabalho das equipes.
Os bombeiros também informaram que havia muito material inflamável nos três espaços, como caixas plásticas e embalagens. Segundo Marlom Reis, sócio do empresário chinês, o galpão guardava aparelhos eletrônicos e uma garrafa pet com gasolina foi encontrada em uma das lojas queimadas.
“No galpão, a maior parte da mercadoria era de eletrônicos. Tinha por volta de R$ 3 milhões em mercadoria e perdeu tudo”, contou Marlom Reis.
Ainda segundo os militares, um prédio da prefeitura, que fica ao lado do galpão, teve uma parede rachada por causa do incêndio. Os bombeiros fizeram o processo de resfriamento no imóvel, para que ele também não fosse atingido pelas chamas.
Incêndio em galpão em Feira de Santana
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