Secretaria de Saúde monitora casos de Mpox e febre Oropouche

Secretaria de Saúde monitora casos de Mpox e febre Oropouche

O Paraná identificou 131 casos suspeitos de Mpox em 2024 e nove casos da febre Oropouche. Números que colocam a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em alerta.

São oito casos confirmados de Mpox, doença viral, onde a transmissão ocorre entre humanos principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

As confirmações estão distribuídas nas regionais de Saúde Metropolitana, Londrina e Jacarezinho. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Mpox como uma emergência de saúde pública devido ao aumento de casos e mortes causadas por uma nova variante (1b), o que levantou o alerta do estado, como explica o secretário de Saúde, César Neves.

A Secretaria de Saúde do Paraná, por meio da Vigilância Ambiental também, monitora o cenário da febre Oropouche, apesar de não ter nenhum caso autóctone no estado. No Paraná forma identificados nove casos importados e nenhum óbito.

Segundo o Ministério da Saúde, são 7.653 casos registrados nesse ano no país e duas mortes confirmadas. Um óbito de um morador do Paraná que contraiu a doença em Santa Catarina está em investigação.

Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Os municípios que tiveram casos detectados da doença foram: Curitiba (2), Lupionópolis, São José dos Pinhais, Cascavel, Apucarana, União da Vitória, Altônia e Adrianópolis.

Os locais prováveis de infecção foram Santa Catarina, Acre, Rondônia e Amazonas. O quadro clínico agudo pode evoluir com febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular, náusea e diarreia. Outros sintomas, como tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia também são citados.

Reportagem: Marlon Santiago

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