Protesto de profissionais de Educação tem tumulto no Centro do Rio; PM usa bomba de efeito moral


Imagens de redes sociais mostram que bombas foram usadas para dispersar manifestantes que faziam ato na Avenida Presidente Vargas, em frente à sede da prefeitura. Manifestação de profissionais da rede municipal de educação tem confusão no Centro do Rio
Reprodução
Profissionais de Educação do Rio fizeram um protesto, no começo da tarde desta segunda-feira (25), em frente à sede da prefeitura após decidirem entrar em greve por tempo indeterminado. O ato teve confusão entre os manifestantes e as autoridades.
Houve tentativa de bloqueio na Avenida Presidente Vargas, e um homem foi detido pela Polícia Militar e levado para a delegacia.
De acordo com a Polícia Militar, policiais do 4º BPM (São Cristóvão), com apoio do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), acompanharam o ato.
Em vídeos que circulam em redes sociais, é possível ver que bombas de efeito moral foram usadas para dispersar os manifestantes.
Em nota, a Polícia Civil disse que um homem foi conduzido à 6ª DP (Cidade Nova) e assinou um termo circunstanciado por resistência. O caso será enviado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
Profissionais de educação do Rio protestam após anunciarem greve por tempo indeterminado
No começo da tarde, de acordo com o Centro de Operações Rio (COR), a manifestação chegou a interditar por uma hora a Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, na altura da Cidade Nova.
Por volta das 14h, o policiamento seguia reforçado no local, e o trânsito apresentava boas condições.
Em nota, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) informou que pelo menos dois mil profissionais votaram a favor da greve, que começou nesta segunda.
A categoria reivindica o arquivamento do Projeto de Lei 186/2024, que amplia a quantidade de aulas para os professores e traz alterações em direitos como férias e licenças. Os profissionais também exigem a revogação da Lei 8666/2024, que aumenta para até 6 anos os contratos temporários na rede.
Ainda de acordo com o Sepe, está prevista para a sexta-feira (29) uma nova assembleia da categoria.
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