Presidente de Israel: cessar-fogo deve garantir segurança a moradores do norte do país

O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que o acordo de cessar-fogo no Líbano precisa garantir a segurança dos residentes no norte de Israel.

“O arranjo emergente terá que passar por um único teste – garantir total segurança para todos os residentes do norte”, postou ele no X na terça-feira.

“Como nação, estamos determinados a garantir a segurança de todos os residentes de Israel, no norte e no sul, e em qualquer lugar, e a trabalhar pela plena reabilitação das comunidades e assentamentos que foram afetados”, afirmou Herzog.

O presidente israelense disse que, embora o cessar-fogo seja “correto e importante”, Israel protegeria seus cidadãos “de qualquer forma”.

Acordo elaborado pelos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (26) que o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, elaborado pelos EUA, será implementado a partir das 23h, no horário de Brasília (4h no horário local). A trégua deve durar 60 dias.

Biden disse que as partes aceitaram uma proposta para “acabar com o conflito devastador entre Israel e o Líbano”. O presidente anunciou o acordo como “boas notícias” ao falar no Rose Garden da Casa Branca.

“De acordo com o acordo alcançado hoje, com efeito às 4h de amanhã, horário local, os combates na fronteira libanesa-israelense terminarão”, afirmou o presidente.

“Isto foi concebido para ser uma cessação permanente das hostilidades. O que resta do Hezbollah e de outras organizações terroristas não será permitido”, acrescentou. Segundo Biden, o exército libanês assumirá o controle de seu próprio território mais uma vez.

“Nos próximos 60 dias, Israel retirará gradualmente as suas forças e civis restantes – os civis de ambos os lados poderão em breve regressar com segurança às suas comunidades e começar a reconstruir as suas casas”, disse Biden.

O democrata as procurou reiterar que Israel “mantém o direito à legítima defesa” se o Hezbollah “ou qualquer outra pessoa” quebrar o acordo recém-anunciado.

“Deixe-me ser claro: se o Hezbollah ou qualquer outra pessoa quebrar o acordo e representar uma ameaça direta a Israel, então Israel mantém o direito à legítima defesa, de acordo com o direito internacional.”

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