Polícia prende mulher trans suspeita de ajudar padre em crimes de pedofilia no Amazonas

De acordo com a polícia, a suspeita auxiliava o padre nos crimes de pedofilia, sendo responsável por levar os menores aos locais onde os abusos eram cometidos. Mais uma pessoa foi presa por envolvimento no caso do padre de Coari
Nesta sexta-feira (20), uma mulher trans foi presa em Coari, no interior do Amazonas. Ela é a terceira suspeita de estar envolvida em um esquema de pedofilia relacionado a um padre no município. O líder religioso e um amigo já haviam sido detidos anteriormente.
O padre, de 31 anos, foi preso após uma investigação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) revelar que ele filmava e abusava de adolescentes na região. Ele também é suspeito de forçar uma adolescente a fazer um aborto e enterrar o feto no quintal da casa de um amigo.
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De acordo com a PC-AM, a suspeita, uma mulher trans, auxiliava o padre nos crimes de pedofilia, sendo responsável por levar os menores aos locais onde os abusos eram cometidos. Além disso, ela filmava as relações forçadas entre o padre e as adolescentes.
Outro suspeito, um homem de 34 anos, já havia sido preso por supostamente fornecer um medicamento para uma adolescente de 14 anos para que ela realizasse um aborto. Até o momento, cinco vítimas registraram denúncias contra o padre.
A mulher trans foi apresentada na Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Coari e deverá responder por associação criminosa e exploração sexual. Ela está à disposição da Justiça.
O caso
Vídeo mostra prisão de padre suspeito de filmar relações sexuais com adolescente no AM
Conforme a polícia, as investigações contra o suspeito começaram ano passado após uma adolescente de 17 anos fazer uma denúncia. Em depoimento à polícia, a jovem disse que mantinha um relacionamento amoroso com o pároco de uma igreja, localizada no bairro União, em Coari.
A jovem contou que ele filmava o momento em que mantinha relações sexuais com ela e armazenava os vídeos no computador. A adolescente relatou também que chegou a engravidar do suspeito, mas ele com a ajuda de um amigo teriam lhe dado um remédio abortivo para interromper a gravidez.
A vítima contou que o pároco fazia constantes ameaças e a obrigava a manter relações com ele.
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