25% das escolas públicas do Paraná têm grêmio estudantil

25% das escolas públicas do Paraná têm grêmio estudantil

Somente 25% das escolas do Paraná têm grêmio estudantil. Comparado com dados do último Censo Escolar, houve um aumento de pouco mais de três pontos percentuais na presença das organizações sem fins lucrativos nas escolas paranaenses.

Os dados são de um levantamento da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que verificou um dos objetivos previstos no PNE (Plano Nacional de Educação): de que 100% das escolas do Brasil tivessem grêmio estudantil em funcionamento. A pesquisa indicou que apenas 14% das escolas públicas do País têm uma organização que representa os interesses dos estudantes.

Para a assessora de projetos da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Ilka Guedes, os dados demonstram que as decisões de gestão escolar são tomadas sem levar em consideração a opinião dos alunos.

Os grêmios são formados por estudantes eleitos entre os próprios alunos para representar o interesse estudantil tanto na escola quanto junto à comunidade. A estudante Maria Vitória Christoval, presidente do grêmio estudantil do Colégio Estadual do Paraná, explica que a atuação é considerada parte essencial de uma gestão escolar democrática.

Desde 1985, os grêmios e outras entidades de estudantes estão previstos em (Lei 7.398/1985) e assegura a organização de estudantes em entidades autônomas e representativas com finalidades educacionais, culturais, cívicas, esportivas e sociais. Ilka Guedes reforça que o grêmio estimula a liderança e o trabalho em equipe.

Para montar um grêmio estudantil, é preciso que um grupo de alunos comunique à direção da escola essa vontade e divulgue a proposta. Em seguida, após elaboração de um estatuto, uma assembleia decide o nome da organização, o período de campanha e a data da eleição.

Reportagem: Mirian Villa

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