O governo dos Estados Unidos divulgou na terça-feira (18) documentos relacionados ao pedido de visto do príncipe Harry para viver no território americano, mas omitiu grandes partes, dizendo que tinha o dever de proteger sua privacidade e que não havia evidências de que ele recebeu tratamento especial.
Um grupo de estudos conservador, The Heritage Foundation, entrou com um pedido de Lei de Liberdade de Informação, argumentando que o público tinha o direito de saber se o integrante da realeza britânica revelou o uso anterior de drogas que ele detalhou em suas memórias, “O que sobra”, em seu requerimento.
Mais de 80 páginas de autos e transcrições judiciais foram divulgadas na terça-feira (18), com grandes seções cobertas em preto.
Autoridades de imigração disseram que a Heritage Foundation não havia estabelecido que o interesse público superava o direito à privacidade de Harry, o duque de Sussex.
“Os demandantes alegam que os registros devem ser divulgados, pois a confiança pública no governo seria afetada ou para estabelecer se o duque recebeu tratamento preferencial. Essa especulação dos demandantes não aponta para nenhuma evidência de má conduta do governo”, escreveu Jarrod Panter, um funcionário do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos, parte do Departamento de Segurança Interna.
Em suas memórias de 2023, Harry disse que havia usado cocaína e maconha.
Harry e sua esposa americana Meghan abandonaram seus deveres reais no Reino Unido e se mudaram para os Estados Unidos em 2020.
Representantes de Harry e da Heritage Foundation não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Governo dos EUA divulga documentos sobre visto do príncipe Harry no site CNN Brasil.