O Paraná registrou mais de 30 mil internações por doenças relacionadas a saneamento ambiental inadequado em 2024.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (19) em uma pesquisa do Instituto Trata Brasil e colocam o estado como o primeiro da Região Sul – com números absolutos maiores que o dobro de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e o quarto no Brasil, atrás apenas de Minas Gerais, São Paulo e Maranhão.
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No ano passado, foram 579 mortes pelas chamadas Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado (DRSAI) no Paraná. Entre elas estão diarreias, dengue e leptospirose.
No estado, de acordo com a presidente executiva da entidade, Luana Pretto, o problema mais grave diz respeito à dengue.
Em todo o Brasil, a falta de saneamento levou a 344 mil internações. A faixa etária mais afetada foi de crianças entre zero e quatro anos, que representaram 43% das internações.
Além disso, ainda de acordo com a pesquisa, os grupos mais atingidos foram os de mulheres, crianças, pardos, amarelos e indígenas.
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Por incidência, o pior estado da federação foi o Maranhão, com 45,8 casos por 10 mil habitantes.
No Paraná, o índice foi de 25,6. A presidente executiva ressalta a importância da universalização do saneamento para controlar o surto das doenças.
Em 2024, foram R$ 174 milhões gastos no Brasil para custeio das internações – quase R$ 4 milhões apenas no Paraná.
Reportagem: Bárbara Hammes
