O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, enviou suas condolências ao Vaticano após a morte do papa Francisco, a quem chamou de “símbolo de tolerância, amor e fraternidade”.
Em seu discurso na Praça de São Pedro no Domingo de Páscoa, um dia antes de sua morte, o Papa Francisco disse estar pensando “no povo de Gaza, e em sua comunidade cristã em particular, onde o terrível conflito continua a causar morte e destruição e a criar uma situação humanitária dramática e deplorável”.
Francisco, que há muito criticava a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, apelou às partes em conflito para “declararem um cessar-fogo, libertarem os reféns e ajudarem um povo faminto que aspira a um futuro de paz!”
Durante a guerra, Francisco fez ligações noturnas ao Padre Gabriele Romanelli, pároco da Igreja da Sagrada Família em Gaza, onde cristãos e muçulmanos frequentemente buscaram refúgio dos bombardeios israelenses.
O Hamas também expressou suas “sinceras condolências” aos católicos de todo o mundo após a morte de Francisco.
“Francisco era conhecido por suas posições significativas na promoção dos valores do diálogo entre religiões e na defesa da compreensão e da paz entre os povos, além de rejeitar o ódio e o racismo”, afirmou o Hamas em um comunicado.
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